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Analistas da Levante contam tudo sobre o mercado no Investimento Ao Vivo, que acontece quinzenalmente, às terças.


ANÁLISE

Magalu ou empresa das Casas Bahia: qual é melhor para quem quer investir?

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/07/2021 04h00Atualizada em 17/12/2021 15h08

Já pensou em ser sócio da Via, empresa das Casas Bahia? Ou acionista do seu concorrente Magazine Luiza? O que todo investidor que tem essa vontade pergunta: em qual dessas gigantes do comércio é melhor investir? O assunto foi abordado nesta terça-feira (20) no programa Investimento Ao Vivo, do UOL em parceria com a casa de análise Levante Ideias de Investimento.

Para o economista Rafael Bevilacqua e a especialista em investimento Júlia Reis, o primeiro passo é olhar o estágio em que a empresa está. Mas entre uma empresa e outra, a aposta dos analistas é na Via, ex-Via Varejo. Assista ao vídeo abaixo para entender a escolha. O programa Investimento Ao Vivo é transmitido quinzenalmente na página inicial do UOL e do UOL Economia+, mas fica disponível para consulta. O vídeo é exclusivo para assinantes.

Investir no e-commerce

O analista Rafael Bevilacqua disse que o comércio online já vinha crescendo, mas foi acelerado no Brasil por causa da pandemia. "Houve uma aceleração rápida em função da pandemia", afirmou.

Segundo ele, isso pode ser confirmado no dia a dia das pessoas que passaram a adotar o e-commerce para fazer suas compras e contratar serviços. "A partir do momento que a pessoa aprende a comprar [no e-commerce], viu que funciona, está barato, tem comodidade, não sai mais do digital. Ela vai voltar ao varejo físico? Vai, mas não significa que ela vai deixar de usar o computador ou o celular para fazer compras", disse.

Para Júlia Reis, essa mudança nos hábitos de consumo impulsionada pela pandemia foi sentida não só pelos consumidores como também pelas empresas do setor. "As empresas tiveram que se transformar digitalmente. E muitas dessas empresas de varejo conseguiram se manter bem nesse período justamente porque fizeram essa transformação digital", afirmou.

Segundo eles, com a retomada da economia, o varejo físico e o digital (e-commerce) devem continuar crescendo no país.

Magalu ou Via?

Tanto Magazine Luiza quanto a Via (a antiga Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Ponto, ex-Ponto Frio) são empresas do setor de comércio. Nas carteiras recomendadas para os assinantes do UOL Economia+, a Levante substituiu Magalu por Via.

Para Rafael Bevilacqua, o primeiro passo é analisar o estágio de cada empresa. "Com essa troca, a gente está buscando mais retorno, apesar de ter, consequentemente, mais risco", disse.

Segundo ele, a Magalu já é conhecida no mercado digital há muito tempo. "É uma empresa líder nesse segmento, já testou o seu modelo de negócio e é estável. Ela está num estágio de certa maturidade para operar no mercado digital", explicou.

Até 2019 a Via, por sua vez, tinha 90% da receita vinda do varejo físico, além de ter prejuízo e brigas societárias.

"Mas houve uma mudança de controle, e a Via começou a fazer a mudança para o digital. E conseguir fazer uma mudança estratégica numa empresa é algo extremamente complexo", declarou.

Júlia Reis disse que a mudança na Via também foi impulsionada pela pandemia. "Em 2020, a empresa conseguiu aderir ao e-commerce, e hoje tem uma representatividade de 50% de sua receita vinda do digital."

A Via anunciou que a empresa deve abrir mais 120 lojas neste ano, em pontos mais estratégicos, para facilitar a logística de entrega dos produtos.

"A gente gosta de Magalu, e continua gostando, mas queremos um potencial de valorização maior no curto e médio prazo, assumindo um pouquinho mais de risco", declarou ela.

Para Rafael Bevilacqua, a Via tem se destacado e deve crescer mais. "Por isso, esse nosso movimento técnico, continuando no mesmo setor, mas escolhendo um 'player' mais agressivo", afirmou.

Para quem ainda não pegou as recomendações de investimentos feitas pelos analistas da Levante, elas estão aqui, considerando que, agora, Magalu sai das carteiras e é substituída pela Via:

- Carteira quem não aceita risco algum;

- Carteira para quem tem perfil mais conservador, mas aceita um pouquinho de risco;

- Carteira para quem é mais moderado;

- Carteira para quem aceita mais risco;

- Carteira para quem aceita alto risco.

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Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.