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Fundos imobiliários, ações e títulos: 8 investimentos para perfis arrojados

Do UOL, em São Paulo

24/03/2021 16h07

Com a taxa básica de juros, a Selic, ainda em um patamar baixo, a 2,75% ao ano, muitos investidores viram na Bolsa de Valores a única possibilidade de aumentar os ganhos nos investimentos. Não à toa, a B3 registrou 2 milhões de novos investidores entre 2019 e 2020.

De olho em quem aceita um risco maior para conseguir elevar os ganhos, o economista Felipe Bevilacqua, analista e sócio-fundador da casa de análises Levante Ideias de Investimento, criou uma carteira de investimentos com um nível mais elevado de risco.

O foco da recomendação é superar a rentabilidade de índices de referência, como Ibovespa e Ifix (Índice de Fundos Imobiliários), no médio e longo prazos. Diferentemente da carteira para investidores com perfil mais moderado, as novas recomendações de ações e fundos imobiliários têm foco no potencial de valorização.

Se você não aceita risco algum, o analista já fez uma carteira de baixo risco. Você pode pegar aqui.

Quem tem perfil mais conservador, mas aceita que 10% da carteira esteja em investimentos de renda variável, pode acessar essa carteira aqui.

Para os perfis mais moderados, as recomendações estão aqui.

Confira abaixo as recomendações do analista para os leitores do UOL Economia Investimentos que tem perfil mais arrojado.

Carteira tem foco em valorização

Na carteira para perfis mais arrojados, o analista considerou ativos que estão descontados —ou seja, valendo menos do que deveriam; ativos que estão em fase de crescimento, que estão expandindo sua operação, investindo em tecnologia e infraestrutura; e ativos com potencial de gerar valor ao acionista. "Tudo isso está associado à qualidade de gestão e à saúde financeira", afirma Bevilacqua.

Mas existem riscos nesse processo e é importante que você saiba disso. Por isso, essa carteira é destinada a investidores que tenham um certo nível de conhecimento e estejam dispostos a assumir mais risco em busca de rentabilidade.
Felipe Bevilacqua, da Levante

Para entender mais sobre os investimentos indicados pelo analista, ele sugere que o investidor assista ao módulo 5 do curso "Os Primeiros Passos do Grande Investidor".

Se você quiser saber mais detalhes sobre a estratégia por trás das recomendações, você pode acessar aqui o relatório completo, com todos os detalhes sobre os ativos que entraram para a carteira e seus respectivos riscos.

Carteira tem 20% de renda variável e é de risco alto

A carteira LVNT Arrojada está composta da seguinte forma:

  • +80% em renda fixa;
  • +10% em renda variável - gestão passiva;
  • +10% em renda variável - gestão ativa.

Segundo o analista, ela é classificada como de alto risco, com ações e fundos imobiliários com grande potencial de valorização.

Essa carteira é uma evolução na nossa estratégia de gestão ativa. A gestão ativa busca superar a rentabilidade de índices de referência do mercado. Nela, é possível utilizar de diversas estratégias de investimento, cada qual assumindo um nível diferente de risco de acordo com a rentabilidade buscada.
Felipe Bevilacqua, da Levante

Recomendações em renda variável (gestão ativa)

Confira as indicações de renda variável com gestão ativa —ou seja, focadas em dividendos — feitas pelo analista:

Ações

  • Magazine Luiza (MGLU3 - 1% da carteira) - O Magazine Luiza é uma rede varejista de eletrônicos e móveis brasileira. Considerada uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil, hoje, o seu maior foco é no comércio eletrônico (e-commerce);
  • Vale (VALE3 - 1% da carteira) - A Vale é uma mineradora multinacional brasileira e uma das maiores operadoras de logística do país. Além de ser uma das maiores mineradoras do mundo e a maior produtora de minério de ferro, pelotas e níquel, a empresa também produz manganês, ferroliga, cobre, bauxita potássio, alumina e alumínio;
  • Itaúsa (ITSA4 - 1% da carteira) - A Itaúsa (Investimentos Itaú S.A.) é uma holding e corresponsável pela política empresarial e pela gestão suas controladas;
  • Isa Cteep (TRPL4 - 1% da carteira) - A companhia ISA CTEEP, antiga Transmissão Paulista, é hoje uma das maiores empresas de transmissão de energia elétrica do Brasil, responsável pela transmissão de 33% da energia produzida e 94% da energia consumida na região Sudeste.

Fundos Imobiliários

  • XP Malls (XPML11 - 1,5% da carteira) - O XPML11 é um fundo imobiliário administrado pelo BTG Pactual e gerido pela XP Vista Asset Management. Esse fundo tem como estratégia a exploração imobiliária de shopping centers, bem como o ganho de capital com a compra e venda de shopping centers;
  • Tellus Properties (TEPP11 - 1,5% da carteira) - O TEPP11 é um fundo imobiliário administrado pela BRL Trust e gerido pela Tellus Gestão e Consultoria de Investimentos. O fundo tem como estratégia a compra de empreendimentos corporativos para locação.
  • CSHG Logística (HGLG11 - 1,5% da carteira) - O HGLG11 é o fundo imobiliário administrado e gerido pelo Credit Suisse Hedging-Griffo e tem como estratégia a compra de galpões logísticos e industriais para locação;
  • Kinea Renda Imobiliária (KNRI11 - 1,5% da carteira) - O Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) é um fundo imobiliário administrado pela Intrag e gerido pela Kinea e tem como estratégia a compra de galpões logísticos e lajes corporativas para locação.

Recomendações em renda variável (gestão passiva)

Confira as indicações de renda variável com gestão passiva —ou seja, focadas em valorização — feitas pelo analista:

ETFs

  • BOVA11 (Percentual na carteira - 5%) - ETF do Índice Bovespa, que representa o desempenho das ações com maior volume de negociações da Bolsa de Valores;
  • XFIX11 (Percentual na carteira - 2,5%) - ETF do índice IFIX, que representa o desempenho dos principais fundos de investimento imobiliários (FII) da Bolsa de Valores;
  • DIVO11 (Percentual na carteira - 2,5%) - ETF do índice IDIV, que representa o desempenho das maiores pagadoras de dividendos da bolsa de valores.

Recomendações em renda fixa

As indicações em renda variável representam 20% da carteira. Veja abaixo as indicações de investimentos de renda fixa, que representam 80% da carteira.

"Aqui, a escolha do ativo deve ser pautada naquele que você mais se identifica. Afinal, tanto a rentabilidade como o nível de segurança são muito parecidos", afirma Bevilacqua.

  • Títulos do Tesouro Direto - Tesouro Selic 2024;
  • Fundos de Investimentos - Qualquer Fundo de Investimento que compre títulos do Tesouro Selic e que possua uma taxa de administração zero ou próxima de zero. Exemplos: XP Trend Pós-Fixado Simples, BTG Tesouro Selic Simples e Órama DI Simples. Os três possuem a mesma estratégia e taxa de administração zero;
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário) - Nesse caso, as condições para investir nessa modalidade são: liquidez diária; emissor de primeira linha (com alta credibilidade e grande porte); e rentabilidade superior a 90% do CDI. O CDB do PagBank 200% do CDI é uma excelente opção, porém tem limite de aporte até R$ 5 mil.

Importante: todos os detalhes das escolhas, como as teses de investimento e a análise dos ativos estão no relatório completo. Você pode acessá-lo aqui.

Tem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para duvidasparceiro@uol.com.br

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Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo analista Felipe Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.