Hoje vamos conversar sobre mais uma parceria firmada pela Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3), e sobre projeto de expansão da Eneva (ENEV3).
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Confira a seguir a análise de Felipe Bevilacqua, analista e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e análises de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimentos. Este conteúdo é exclusivo para os assinantes do UOL.
Embraer assina acordo com Bristow para a entrega de carros voadores
A Eve, subsidiária da Embraer (EMBR3) que busca acelerar o ecossistema global de Mobilidade Aérea Urbana (UAM), fechou mais uma parceria, dessa vez com a americana Bristow, para entregar até 100 carros voadores (eVTOLs) a partir de 2026. As duas empresas assinaram memorando para atuarem no desenvolvimento de um certificado de operador aéreo para a aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical.
A Bristow é líder mundial no fornecimento de soluções inovadoras e sustentáveis de voo vertical. Oferece serviços de aviação para grandes empresas de energia offshore integradas, nacionais e independentes, e possui clientes em quase todos os continentes.
As empresas pretendem desenvolver um modelo de operação de Mobilidade Aérea Urbana (UAM) utilizando a experiência da Bristow no transporte seguro de passageiros e cargas. A operação se concentra em design de veículos, desenvolvimento regulatório para o ambiente operacional, certificação eVTOL e operação autônoma.
A cooperação entre Eve e Bristow é favorecida pelos pontos fortes de cada empresa. Do lado da Bristow, são mais de 70 anos de experiência em operações globais de transporte. A Eve oferece um conjunto de produtos, serviços e soluções de mobilidade aérea urbana para diversas regiões.
As empresas planejam desenvolver serviços para apoiar e otimizar o desempenho e a utilização dos carros voadores em operações e sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo existentes, bem como novos sistemas de aeronaves não-tripuladas e gestão de tráfego não-tripulado.
A parceria é positiva para as ações da Embraer (EMBR3), que dispararam após o anúncio da parceria, fechando em alta de 12%.
Eneva pode adquirir projeto de porto em Macaé
Segundo notícias veiculadas na mídia, a Eneva (ENEV3), empresa integrada de energia, deve comprar o projeto do Terminal Portuário de Macaé (TEPOR). Com o terminal, a companhia poderá desenvolver térmicas na costa utilizando gás do pré-sal (hoje o mais competitivo), ou importado. A expectativa de investimentos é de mais de R$ 1 bilhão.
Segundo o Grupo Vale Azul, empresa de engenharia que desenhou o projeto, o TEPOR terá um terminal de líquidos e apoio offshore e outro para movimentação de petróleo, podendo movimentar até 2 milhões de barris por dia e receber navios VLCC (Very Large Crude Carrier). Dessa forma, a companhia pode receber o GNL (Gás Natural Liquefeito) no terminal e utilizá-lo em suas térmicas após passar por um terminal de regaseificação.
Atualmente, a companhia produz grande parte de sua energia por meio do "gas to wire", onde as térmicas se encontram adjacentes aos poços, que estão no Maranhão e Amazonas. A energia é despachada por linhas de transmissão para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A demanda por energia de usinas térmicas está em alta com a queda na geração pelas hidrelétricas por conta da falta de chuvas.
Com a construção do porto, a Eneva segue a estratégia de desenvolver um hub de gás, englobando usinas térmicas, um terminal de regaseificação de GNL e a infraestrutura necessária, o que deve aumentar a capacidade de geração da empresa e se traduzir em melhores resultados no longo prazo.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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