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Vale aplicar em fundos de previdência privada? Tire esta e outras dúvidas

Do UOL, em São Paulo

07/10/2020 15h24

No Papo com Especialista desta quarta-feira (7), o economista César Esperandio, do Econoweek, parceiro do UOL, respondeu perguntas dos leitores sobre investimentos e finanças pessoais. O programa, do UOL Economia+, é uma conversa semanal em vídeo, ao vivo, com especialista em finanças.

A live já foi ao ar, mas fica disponível para consulta. O Papo com Especialista é transmitido sempre às quartas-feiras, às 12h30. O programa é exclusivo para assinantes do UOL Economia+. Assista ao vídeo a seguir.

Confira algumas perguntas respondidas pelo especialista.

1) Compensa deixar aplicado mais de R$ 1 milhão em fundos de previdência privada?

César Esperandio: Tudo depende da sua estratégia. Em todos os fundos, há um gestor, e cada fundo de previdência tem uma estratégia diferente, seja mais arrojada, tentando buscar rendimentos maiores; ou mais conservadora, sem se ariscar tanto, por exemplo.

Os fundos de previdência privada têm uma grande vantagem que é a menor incidência de Imposto de Renda ou abatimento, dependendo do caso. Por outro lado, pode haver taxas punitivas para resgate antecipado, o que pode tornar desvantajoso o desinvestimento em busca de outras oportunidades.

2) Em um eventual problema de saúde mais grave ou até falecimento, como minha família teria acesso aos meus investimentos, para recuperar os valores aplicados?

César Esperandio: Primeiro, há todo um arcabouço legal para que os investimentos permaneçam com seus herdeiros legais. Mas também se obedece a uma lógica jurídica, que é o processo de inventário.

Este vai determinar a partilha do patrimônio. Nesse período de inventário, ninguém pode fazer transferência ou realocação dos investimentos. Depois disso, definido o processo de inventário, se determinou quanto de cada investimento pertence a quais dos herdeiros. Essa lógica vale para qualquer patrimônio, carro, casa etc.

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