Às 6h30, Câmara fez sessão de 1 minuto para agilizar votação de PEC; veja
A Câmara dos Deputados fez, no início da manhã de hoje, sessão de um minuto para agilizar a votação da PEC dos Auxílios. O texto-base da proposta de emenda à Constituição busca aumentar o valor dos benefícios Auxílio Brasil e vale-gás, além de criar voucher de R$ 1.000 para caminhoneiros a menos de três meses das eleições, foi aprovado à tarde em comissão especial da Casa.
Agora, os deputados discutem e votam os pontos que podem alterar o texto final. A expectativa de governistas é de que a proposta seja votada nesta quinta-feira no plenário. As medidas são de interesse do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição.
Mais cedo, às 6h30, o vice-presidente da Câmara, Lincoln Portela (PL-MG) deu início à sessão, com a participação de apenas 65 dos 513 deputados. Às 6h31, anunciou: "Nada mais havendo a tratar, vou encerrar os trabalhos", sob protestos de alguns dos presentes. Portela lembrou que haveria outra sessão para tratar do tema ainda pela manhã. As PECs precisam ser analisadas por comissões especiais por ao menos dez sessões.
Esta não é a primeira sessão controversa sobre esse projeto. Na terça (5), uma reunião da comissão que analisava o relatório teve empurrão e gritaria entre os deputados Celina Leão (PP-DF) e Reginaldo Lopes (PT-MG).
PEC dos Auxílios
Apelidada de PEC Kamikaze, a proposta aumenta para R$ 600 o valor do Auxílio Brasil e dobra o vale gás para R$ 120 a cada dois meses. O texto também dá subsídios para o etanol e gratuidade para idosos no transporte público. A medida terá o custo de mais de R$ 41 bilhões fora do teto de gastos. Para permitir o gasto, os parlamentares preveem que um estado de emergência seja decretado, com base na disparada do preço do petróleo. A medida valeria até 31 de dezembro deste ano.
No Senado, apenas José Serra (PSDB-SP) votou contra a proposta nos dois turnos.
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