Ações europeias recuam após novembro forte e sob peso de nervosismo comercial
As ações europeias registraram sua maior queda diária em dois meses nesta segunda-feira, com a maioria dos principais mercados, incluindo Alemanha e França, recuando mais de 2%, depois que a reimposição das tarifas dos Estados Unidos sobre metais do Brasil e da Argentina provocou um declínio no sentimento global
Após o terceiro mês consecutivo de ganhos em novembro, o índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 1,6%, apagando os ganhos do começo da sessão, quando dados positivos das atividades industriais da China e das principais economias da zona do euro elevaram o índice para uma máxima em quase quatro anos.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,59%, a 1.568 pontos.
O sentimento em todo o mundo foi afetado depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que vai restaurar imediatamente as tarifas sobre as importações de aço e alumínio do Brasil e da Argentina, acusando os países de desvalorizarem suas moedas para prejudicar os agricultores norte-americanos.
"Se Trump começar a acertar esses outros países com tarifas, parece que será apenas uma questão de tempo até que ele comece a elevar as tarifas europeias novamente", disse Michael Baker, analista da ETX Capital.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,82%, a 7.285 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 2,05%, a 12.964 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 2,01%, a 5.786 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,28%, a 22.728 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 2,09%, a 9.156 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,77%, a 5.088 pontos.
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