Esta é uma parte da newsletter Todos a Bordo enviada hoje (28). Na newsletter completa, apenas para assinantes, você ainda lê como as empresas aéreas e os aeroportos fazem para conseguir encontrar uma mala em especial no meio de um mar de bagagens, além de uma curadoria de outras notícias de aviação. Quer receber a edição completa no seu email toda quarta-feira? Clique aqui.
Quem voa com frequência já deve ter enfrentado algum atraso devido a um passageiro ter feito o check in mas não embarcar. Quando isso acontece, a companhia aérea tem de remover a bagagem despachada do porão do avião.
Pode ser bem estranho alguém chegar ao aeroporto, despachar a mala e não ir para o seu destino, mas isso acontece às vezes e por diversos motivos.
A pessoa pode, por exemplo, ter passado mal na sala de embarque, se perdido no aeroporto ou não ter conseguido chegar a tempo no portão de embarque. Mas tem um motivo que é mais preocupante: a segurança.
Por que isso acontece? Retirar a mala do passageiro tem muito mais por trás do que garantir que ele permaneça com sua bagagem por perto caso não consiga embarcar. Tem a ver com os riscos que ela pode representar.
Um dos principais riscos de uma mala desacompanhada a bordo é o de conter uma bomba, como aconteceu no voo 103 da Pan Am, em 1988, onde uma maleta com explosivos foi detonada a bordo de um Boeing 747.
Em 1992, a companhia aérea foi condenada por negligência ao permitir que a mala, contendo um toca fitas com o explosivo dentro, fosse transferida de outro voo para o 103 sem o devido acompanhamento. A tragédia ficou conhecida como O Atentado de Lockerbie (Escócia) e resultou na morte de todas as 259 pessoas a bordo do avião além de 11 pessoas no solo.
Hoje, mesmo com vários mecanismos de segurança, como inspeção da bagagem e raio-X, diversos países mantêm essa prática para garantir mais um grau de segurança.
Não é regra: Uma bagagem pode viajar desacompanhada em algumas situações. Uma delas é quando é despachada como carga.
Nesse caso, ela tem de passar por inspeções diferenciadas para garantir a segurança. Esse é o procedimento com todas as cargas que vão nos aviões.
A mala do passageiro que ficou para trás, também poderá ser realocada em outro voo sem a presença dele. São os casos de malas extraviadas, nos quais os donos estão nos seus destinos aguardando que elas cheguem o quanto antes.
Nessa situação, não faria sentido impedir que ela voasse sozinha, já que não foi culpa do passageiro se separar dela.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.