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Dólar cai quase 3% e fecha abaixo de R$ 2,20 após decisão do BC dos EUA

Do UOL, em São Paulo

18/09/2013 17h09Atualizada em 18/09/2013 17h09

dólar comercial teve forte queda nesta quarta-feira (18), depois que o banco central dos Estados Unidos anunciou que vai manter, por enquanto, seu programa de estímulos econômicos sem alterações.

A moeda norte-americana desabou 2,89%, e fechou valendo R$ 2,194 na venda. É a maior queda diária desde o dia 23 de agosto (-3,23%), e o menor valor de fechamento desde 28 de junho, quando o dólar valia R

A moeda norte-americana desabou 2,89%, e fechou valendo R$ 2,194 na venda. É a maior queda diária desde o dia 23 de agosto (-3,23%), e o menor valor de fechamento desde 28 de junho, quando o dólar valia R$ 2,189.

nbsp;2,189.

Após uma reunião de dois dias, o Federal Reserve, Fed, o banco central norte-americano, anunciou que decidiu manter seu pacote de estímulos econômicos.

A decisão surpreendeu investidores no mundo todo, que esperavam uma redução desse pacote, que atualmente injeta US$ 85 bilhões todos os meses nos mercados.

O Fed informou que, nas próximas reuniões, vai avaliar se os dados continuam mostrando a melhora do mercado de trabalho e da inflação.

"O comitê decidiu aguardar mais evidências de que o progresso será sustentado antes de ajustar o ritmo de suas compras", disse o Fed em comunicado.

O Fed reiterou ainda que não começará a elevar os juros até que o desemprego caia ao menos para 6,5%, desde que a inflação não ameace ir acima de 2,5%. A taxa de desemprego nos EUA estava em 7,3% em agosto.

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Ação do BC

Nesta quarta, o Banco Central realizou dois leilões equivalentes à venda de dólares no futuro.

No primeiro, que fazia parte do programa de intervenções diárias do BC no mercado, foram vendidos todos os 10 mil contratos ofertados. A operação movimentou US$ 496,9 milhões.

Em outro leilão, o banco central vendeu toda a oferta de até 40 mil contratos da rolagem de contratos que vencem em 1º de outubro; a operação movimentou o equivalente a US$ 1,965 bilhão.

(Com Reuters)