Após pesquisa, dólar sobe a R$ 2,477, mas chegou a passar de R$ 2,50 no dia
Depois de passar de R$ 2,50 durante a sessão desta terça-feira (21), o dólar comercial fechou em alta pelo segundo dia seguido, subindo 0,52%, a R$ 2,477 na venda.
É o maior valor de fechamento desde 2 de outubro, quando a moeda fechou em R$ 2,492.
Na véspera, pesquisa do instituto Datafolha mostrou a presidente Dilma Rousseff (PT) à frente de Aécio Neves (PSDB) na intenção de votos. Dilma passou de 49% dos votos válidos (excluindo brancos, nulos e indecisos) na última pesquisa para 52% neste levantamento, enquanto Aécio foi de 51% para 48%.
"O mercado de alguma forma já não descarta uma vitória da Dilma. O dólar indo a R$ 2,50 é um sinal disso. Só que sustentar esse nível com um juro de 11% é quase suicídio. Uma hora o dólar tem que voltar", disse o operador de câmbio de um banco estrangeiro ao jornal "Valor Econômico".
Intervenções no mercado de câmbio
O BC manteve seu programa de intervenções diárias, com as novas regras anunciadas em junho, vendendo os 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados.
Foram vendidos 1.000 contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 3.000 que vencem em 1º de setembro do ano que vem. A operação movimentou o equivalente a US$ 196,7 milhões.
O BC também fez mais um leilão para rolar os contratos de swap que vencem em 3 de novembro. Foram vendidos 4.000 contratos para 3 de agosto de 2015, e 4.000 para 1º de outubro de 2015, com volume correspondente a US$ 393 milhões.
Ao todo, o BC já rolou o equivalente a US$ 5,901 bilhões, ou cerca de 67% do lote total do mês que vem, que corresponde a US$ 8,84 bilhões.
(Com Reuters)
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