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É possível investir em fundos dos países da Copa; veja se é bom negócio

Lílian Cunha

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/11/2022 04h00

É possível investir em 11 dos 32 países que participam da Copa do Mundo 2022, que começa no dia 20 de novembro, no Qatar. Você pode aplicar em ações desses países por meio de ETFs, ou "Exchange Traded Funds", com as operações todas feitas pela Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.

Os investimentos em ETFs são fundos de índices de bolsas de valores de outros países. Um fundo ETF tenta replicar um índice de referência de alguma bolsa de valores. Por exemplo: o ETF do Brasil, o EWZ rende o mesmo que o Ibovespa.

Veja abaixo quais são os fundos ETFs de países da Copa do Mundo, como investir e se vale a pena.

Como investir nas Bolsas de países da Copa? É como comprar uma ação. Primeiro, é preciso ter conta em uma corretora de valores ou banco. Você faz a compra pelo aplicativo ou site e a empresa faz o investimento por meio da B3.

Quais são os ETF da Copa? Além do Brasil (EWZ), dentre os participantes da Copa, têm ETF os Estados Unidos (SPY), a Inglaterra e o País de Gales com o ETF do Reino Unido (EWU), a Argentina (AGT), a Arábia Saudita (KSA), o México (EWW), a Austrália (EWA), a Alemanha (EWG), a Espanha (EWP) e o Japão (EWJ).

Todos esses ETFs são negociados na B3, a Bolsa de valores brasileira.

Quais índices mais renderam este ano? Dentre os participantes da Copa, só Brasil, México e Arábia Saudita estão com ganhos acumulados neste ano. O restante está no negativo. "É um reflexo da recessão mundial", diz Guilherme Zanin, analista da Avenue Capital.

Mas há países que não estão no Mundial de futebol que apresentam bons resultados para o investidor. O que mais rendeu até agora no acumulado do ano é o da Turquia (TUR). O ETF rendeu 50,03% desde o início de janeiro até 8 de novembro.

Veja o desempenho dos ETFs dos países da Copa:

  • Brasil (EWZ) +19,41%
  • Estados Unidos (SPY) -20,04%
  • Reino Unido (EWU) -13,63%
  • Argentina (AGT) -14,65%
  • Arábia Saudita (KSA) +1,11%
  • México (EWW) +3,75%
  • Austrália (EWA) -13,59%
  • Alemanha (EWG) -31,09%
  • Espanha (EWP) -15,89%
  • Japão (EWJ) -22,57%

A perspectiva daqui para frente não é de mudanças muito drásticas nesses números, uma vez que ainda não existem perspectivas para que a recessão mundial dê uma trégua, dizem analistas.

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