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Entrevistas com grandes nomes do marketing, propaganda e criatividade no país


Mídia e Marketing #77: Leonardo Rocha, diretor de marketing da Americanas

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Renato Pezzotti

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/03/2021 04h01

A pandemia fez o e-commerce crescer cinco anos em um no mercado brasileiro. Como os sites se adequaram para vender tanta coisa e entregar tão rápido?

Para falar sobre o tema, o podcast Mídia e Marketing conversou com Leonardo Rocha, diretor de marketing da B2W Digital, plataforma online de gigantes do varejo como Americanas e o Submarino - confira o vídeo acima.

"A essência do próprio e-commerce já vinha num ritmo de crescimento bem acelerado. Hoje temos 87 milhões de produtos dentro do site, com mais de 3 mil pequenos lojistas. Chegamos a ter mais de 21 milhões de clientes ativos na plataforma", afirma o executivo (no arquivo acima, este trecho está a partir de 2:40).

Segundo Leonardo, os produtos mais vendidos durante o ano passado não foram aqueles que as pessoas imaginam.

"Todo mundo esperaria que os produtos mais vendidos fossem celulares, geladeiras. Mas os produtos que mais vendemos no ano foram banana, limão e tomate. Isso é verdade, é um fato", declara.

"Conectamos o aplicativo Supermercado Now dentro da Americanas e criamos o "Americanas Mercado". Isso ofereceu mais uma gama de produtos para os clientes. Esse plano era para ser executado em 5 anos e fizemos em 5 meses", explica (a partir de 6:52).

"Antigamente, a gente agendava um táxi com horas de antecedência. Agora, se o Uber demorar 5 minutos, as pessoas ficam estressadas. O processo de integração com as lojas físicas, para entrega em até 3 horas, é uma iniciativa pensando nisso, para gerar conveniência. Nosso negócio é gerar conveniência para o cliente", diz (a partir de 12:48).

Leonardo ainda fala sobre uma nova tendência de vendas, os "shopstreamings", que fizeram sucesso no ano passado. Para o executivo, os grandes varejistas podem se tornar centros de entretenimento.

"É uma nova forma de comprar. A iniciativa é super forte lá fora (em outros países). Conseguimos fazer isso porque o cliente gosta de consumidor conteúdo, gosta de interagir. Quando realizamos uma ação no Big Brother, por exemplo, ele interage com a gente nas redes sociais. Ele quer participar da conversa", declara (a partir de 25:44).

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