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Dólar sobe 0,47% e fecha a R$ 3,071, em dia de ameaça à nota do Brasil

Do UOL, em São Paulo

09/04/2015 17h09

O dólar comercial voltou a subir nesta quinta-feira (9) e avançou 0,47%, cotado a R$ 3,071 na venda. 

Na sessão anterior, a moeda norte-americana havia fechado em queda de 2,48%, a R$ 3,056 na venda, no menor valor em mais de um mês.

Nesta quinta, a agência de classificação de risco Fitch indicou que poderá retirar o selo de bom pagador do Brasil, o chamado grau de investimento. Ele serve para sinalizar para o mercado que o país é um lugar seguro para investir.

A agência manteve a nota do Brasil, mas colocou-a em perspectiva negativa. Significa que pode rebaixá-la caso as condições da economia não melhorem.

Além da Fitch, as outras duas principais agência de classificação de risco, Moody's e Standard & Poor's, mantêm o país como bom pagador.

Desemprego sobe para 7,4% no trimestre

Nesta quinta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro.

O número é maior que o do trimestre anterior, encerrado em janeiro, de 6,8%, e superior ao registrado no mesmo período do ano passado, também de 6,8%.

Atuações do BC brasileiro 

O Banco Central realizou mais um leilão para rolar contratos antigos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 4 de maio. Foram vendidos 10,6 mil contratos: 5.500 para 1º de março de 2016 e os outros 5.100 com vencimento em 3 de outubro do ano que vem.

A operação movimentou o equivalente a US$ 514,2 milhões. Até o momento, o BC rolou US$ 3,081 bilhões, ou o equivalente a cerca de 30% do lote total com vencimento em maio, correspondente a US$ 10,115 bilhões.

Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

Em março, o BC encerrou seu programa de atuações no mercado de câmbio, em que vendia, todo dia, novos contratos de swap com o objetivo de evitar um forte avanço da moeda norte-americana. Não há mais negociação de novos contratos desde março.

(Com Reuters)