Dólar sobe 1% e fecha a R$ 3,57, com ação do BC; na semana, avança 1,3%
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (22) em alta de 1,07%, a R$ 3,57 na venda. Na semana, o dólar acumulou valorização de 1,31%.
O mercado de câmbio e a Bovespa ficaram fechados na véspera devido ao feriado de Tiradentes. Na quarta-feira (20), o dólar havia fechado em alta 0,12%.
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A alta de hoje foi influenciada pela atuação do Banco Central. Investidores também continuavam monitorando o cenário político e dando preferência a estratégias mais defensivas.
"O mercado está respeitando o BC e usando de cautela, por causa do quadro político", afirmou o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa, à agência de notícias Reuters.
Dia de poucos negócios
"Hoje deve ser um dia de poucos negócios, espremido entre o feriado e o fim de semana", disse Corrêa.
"É um dia morto, entre o feriado e um fim de semana. Acaba sendo um dia em que muitos players estão fora", disse o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo, acrescentando que, neste cenário, a atuação do BC conseguiu manter a cotação da moeda.
Atuação do BC
O BC vendeu nesta manhã todos os 20 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura, que ofereceu em leilão.
A autoridade monetária vem atuando pesadamente no mercado por meio desses instrumentos há semanas.
Cenário político
A presidente Dilma Rousseff participou, mais cedo, de evento na Organização das Nações Unidas (ONU), onde dedicou praticamente todo o discurso a questões ambientais. Em seu discurso, fez referência ao "grave momento" vivido pelo Brasil e agradeceu a líderes internacionais que manifestaram solidariedade a ela em meio à tramitação do processo de impeachment no Congresso.
A cautela do mercado com a situação política reflete a expectativa por nomes que podem formar a equipe econômica do vice-presidente Michel Temer caso o impeachment se concretize. Percepções de que Temer estaria enfrentando dificuldades para montar seu time têm causado alguma apreensão no mercado local.
(Com Reuters)
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