Bolsa tomba 2,4%, na 4ª queda seguida, puxada por Itaú, Vale e Petrobras
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (3) em queda de 2,43%, a 52.260,19 pontos. Essa foi a quarta baixa seguida da Bovespa, que já havia caído 0,65% na véspera.
Também foi a maior queda percentual diária em um mês. Em 4 de abril, o índice recuou 3,52%.
Mesmo assim, a Bolsa ainda acumula valorização de 20,55% no ano.
A perda de hoje foi puxada, principalmente, pelo desempenho negativo das ações da mineradora Vale, que caiu 6,5%, do Itaú Unibanco e do Banco do Brasil, que recuaram mais de 5% cada. Bradesco e Petrobras também caíram forte. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
- BC mostra onde comprar dólar mais barato
- Como comprar dólar com a economia instável?
- Mercado fica eufórico porque quer trocar governo
- Lula está certo ao dizer que Lava Jato afeta economia?
Vale despenca mais de 6%
Uma das maiores quedas do dia foi a da mineradora Vale, influenciada pela baixa nos preços do minério de ferro na China. Além disso, foi divulgado que a indústria do país asiático, maior comprador da matéria-prima do mundo, contraiu-se pelo 14º mês seguido em abril.
As ações preferenciais da Vale (VALE5), que dão prioridade na distribuição de dividendos, tombaram 6,53%, a R$ 14,61.
As ações ordinárias da Vale (VALE3), com direito a voto em assembleia, despencaram 6,09%, a R$ 18,66.
Bancos caem
O dia foi de perda para os principais bancos.
As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) recuaram 5,76%, a R$ 30,11. Pela manhã, o banco divulgou que o lucro líquido do primeiro trimestre caiu 9,58% em relação ao mesmo período do ano passado.
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) perderam 5,15%, a R$ 20,44. As ações do Bradesco (BBDC4) caíram 2,09%, a R$ 24,84.
Petrobras recua 3,8%
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) desvalorizaram-se 3,83%, a R$ 9,78. Já as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) tiveram baixa de 3,39%, a R$ 12,82.
Os papéis da estatal foram influenciados pelo cenário político e pela queda nos preços do petróleo no mercado internacional.
Dólar sobe 2,33%, a R$ 3,571
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 2,33%, cotado a R$ 3,571 na venda. É o maior valor de fechamento em duas semanas. Em 18 de abril, a moeda norte-americana encerrou o dia valendo R$ 3,597.
Essa foi também a maior alta percentual diária desde 15 de março, quando a moeda havia subido 3,03%.
Na véspera, o dólar já tinha avançado 1,45%. Mesmo assim, a moeda ainda acumula desvalorização de 9,54% no ano.
Bolsas internacionais
As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em baixa acentuada.
- Espanha: -2,85%
- Itália: -2,46%
- Alemanha: -1,94%
- Portugal: -1,65 %
- França: -1,59%
- Inglaterra: -0,9%
Das principais Bolsas da Ásia e do Pacífico, três fecharam em alta e três caíram. A Bolsa da China teve a melhor sessão em mais de um mês. A Bolsa do Japão não operou.
- Austrália: +2,11%
- China: +1,87%
- Coreia do Sul: +0,42%
- Cingapura: -0,96%
- Taiwan: -1%
- Hong Kong: -1,85%
- Japão não operou
(Com Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.