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Bolsa tomba 2,4%, na 4ª queda seguida, puxada por Itaú, Vale e Petrobras

Do UOL, em São Paulo

03/05/2016 17h25Atualizada em 03/05/2016 18h09

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta terça-feira (3) em queda de 2,43%, a 52.260,19 pontos. Essa foi a quarta baixa seguida da Bovespa, que já havia caído 0,65% na véspera.

Também foi a maior queda percentual diária em um mês. Em 4 de abril, o índice recuou 3,52%.

Mesmo assim, a Bolsa ainda acumula valorização de 20,55% no ano.

A perda de hoje foi puxada, principalmente, pelo desempenho negativo das ações da mineradora Vale, que caiu 6,5%, do Itaú Unibanco e do Banco do Brasil, que recuaram mais de 5% cada. Bradesco e Petrobras também caíram forte. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Vale despenca mais de 6%

Uma das maiores quedas do dia foi a da mineradora Vale, influenciada pela baixa nos preços do minério de ferro na China. Além disso, foi divulgado que a indústria do país asiático, maior comprador da matéria-prima do mundo, contraiu-se pelo 14º mês seguido em abril.

As ações preferenciais da Vale (VALE5), que dão prioridade na distribuição de dividendos, tombaram 6,53%, a R$ 14,61.

As ações ordinárias da Vale (VALE3), com direito a voto em assembleia, despencaram 6,09%, a R$ 18,66.

Bancos caem

O dia foi de perda para os principais bancos.

As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) recuaram 5,76%, a R$ 30,11. Pela manhã, o banco divulgou que o lucro líquido do primeiro trimestre caiu 9,58% em relação ao mesmo período do ano passado.

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) perderam 5,15%, a R$ 20,44. As ações do Bradesco (BBDC4) caíram 2,09%, a R$ 24,84.

Petrobras recua 3,8%

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) desvalorizaram-se 3,83%, a R$ 9,78. Já as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) tiveram baixa de 3,39%, a R$ 12,82.

Os papéis da estatal foram influenciados pelo cenário político e pela queda nos preços do petróleo no mercado internacional.

Dólar sobe 2,33%, a R$ 3,571

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 2,33%, cotado a R$ 3,571 na venda. É o maior valor de fechamento em duas semanas. Em 18 de abril, a moeda norte-americana encerrou o dia valendo R$ 3,597.

Essa foi também a maior alta percentual diária desde 15 de março, quando a moeda havia subido 3,03%.

Na véspera, o dólar já tinha avançado 1,45%. Mesmo assim, a moeda ainda acumula desvalorização de 9,54% no ano.

Bolsas internacionais

As principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em baixa acentuada.

  • Espanha: -2,85%
  • Itália: -2,46%
  • Alemanha: -1,94%
  • Portugal: -1,65 %
  • França: -1,59%
  • Inglaterra: -0,9%

Das principais Bolsas da Ásia e do Pacífico, três fecharam em alta e três caíram. A Bolsa da China teve a melhor sessão em mais de um mês. A Bolsa do Japão não operou.

  • Austrália: +2,11%
  • China: +1,87%
  • Coreia do Sul: +0,42%
  • Cingapura: -0,96%
  • Taiwan: -1%
  • Hong Kong: -1,85%
  • Japão não operou

(Com Reuters)