Dólar cai e fecha a R$ 3,894, após duas altas; Bolsa tem 2ª queda seguida
O dólar comercial fechou esta segunda-feira (17) em queda de 0,26%, cotado a R$ 3,894 na venda, após duas altas seguidas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em baixa de 1,2%, a 86.399,68 pontos, na segunda queda consecutiva. Na sexta-feira (14), o dólar subiu 0,63% e a Bolsa caiu 0,44%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Ações da Embraer sobem após acordo
Entre as maiores altas do dia, as ações da Embraer avançaram 2,51%, após a empresa anunciar que acertou os termos do acordo com a Boeing. Logo após o anúncio, os papéis da fabricante de aviões brasileira chegaram a disparar mais de 7%, mas foram perdendo força ao longo do dia.
Bancos e Petrobras caem
Também pesaram sobre o resultado da Bolsa nesta sessão a queda das ações do Itaú Unibanco (-2,67%), do Bradesco (-1,95%), da Petrobras (-1,06%) e do Banco do Brasil (-0,91%).
Por outro lado, os papéis da mineradora Vale (+0,73%) subiram.
Atuação do BC
O Banco Central realizou nesta segunda-feira um leilão de linha (venda com compromisso de recompra) com a oferta de até US$ 1 bilhão, após a moeda norte-americana ter fechado na casa de R$ 3,90 na sexta-feira.
O fluxo de saída de recursos é comum no final do ano, quando muitas empresas remetem lucros e dividendos ao exterior, e já levou o BC a realizar quatro leilões novos de linha desde o final de novembro. O desta segunda-feira é o quinto.
Além disso, o BC vendeu nesta sessão 13,8 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 7,607 bilhões do total de US$ 10,373 bilhões que vence em janeiro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final da semana que vem, terá feito a rolagem integral.
Cenário externo
No exterior, o dólar caiu em relação a moedas de outros países emergentes em meio à expectativa por decisões sobre juros de grandes bancos centrais, com atenção voltada principalmente para o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).
Na quarta-feira (19), o mercado aposta que o Fed aumentará a taxa de juros, e investidores buscam saber o que dirá o comunicado e o presidente da entidade, Jerome Powell.
O mercado também seguia preocupado com a ameaça de desaceleração econômica global, sobretudo após a guerra comercial entre Estados Unidos e China, que já impactou os indicadores econômicos do país asiático, a segunda maior economia mundial.
(Com Reuters)
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