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Bolsa sobe e bate recorde, acima dos 94 mil pontos; dólar cai, a R$ 3,699

Do UOL, em São Paulo

14/01/2019 17h08Atualizada em 14/01/2019 18h34

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta segunda-feira (14) em alta e superou os 94 mil pontos pela primeira vez na história. O índice subiu 0,87%, a 94.474,13 pontos, sua maior pontuação de fechamento histórica. O dólar comercial fechou em queda de 0,41%, cotado a R$ 3,699 na venda, após duas altas seguidas.

Na sexta-feira (11), a Bolsa fechou em queda de 0,16%, a 93.658,31 pontos, após três recordes de pontuação consecutivos, e o dólar teve alta de 0,15%, a R$ 3,715 na venda.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Dona das Casas Bahia dispara 7%

Entre as maiores altas da Bolsa no dia, as ações da Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, dispararam 6,87%, e os papéis da Sabesp avançaram 5,34%.

Também fecharam em alta as ações do Banco do Brasil (+2,32%), do Bradesco (+1,18%), do Itaú Unibanco (+0,74%) e da mineradora Vale (+0,42%). Por outro lado, os papéis da Petrobras (-0,56%) caíram. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Ação de fabricante de armas salta quase 6%

Negociadas em outro índice, fora do Ibovespa, as ações da fabricante de armas Taurus saltaram 5,95%, após notícias de que o presidente Jair Bolsonaro deve assinar nesta terça-feira (15) o decreto que facilita a posse de armas de fogo no país.

Guerra comercial

O dólar começou o dia em alta, mas passou a cair à tarde, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que acredita que os EUA e a China chegarão a um acordo para acabar com a guerra comercial entre os países.

EUA e China fizeram negociações em Pequim na semana passada, e o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, disse que o principal negociador chinês, o vice-primeiro-ministro Liu He, provavelmente visitará Washington no final deste mês.

Reforma da Previdência

Internamente, as atenções dos investidores continuavam voltadas para notícias sobre a proposta de reforma da Previdência, uma das principais medidas do governo para tentar ajustar as contas públicas.

O mercado espera uma proposta mais dura que a enviada ao Congresso pelo então presidente Michel Temer. Segundo o jornal "Valor Econômico", o governo quer economizar até R$ 1 trilhão com esta reforma em dez anos, valor superior à economia da proposta da gestão anterior. 

Atuação do BC

O Banco Central vendeu nesta sessão 13,4 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalentes à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 6,03 bilhões do total de US$ 13,398 bilhões que vencem em fevereiro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

(Com Reuters)

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