Bolsa tem maior queda em quase 2 semanas; dólar sobe e fecha a R$ 3,854
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em baixa de 1,11%, a 96.291,79 pontos, após três altas seguidas. É a maior queda percentual diária em quase duas semanas, desde 27 de março (-3,57%).
O dólar comercial terminou o dia em leve alta de 0,13%, cotado a R$ 3,854 na venda. O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Eletrobras perde 4%
A maior baixa da Bolsa nesta sessão foi da Eletrobras, que caiu 3,98%. Investidores seguiam com dúvidas sobre o cronograma de privatização da estatal.
Também fecharam em queda as ações da Vale (-1,95%), do Banco do Brasil (-1,5%), da Petrobras (-0,89%), do Itaú Unibanco (-0,55%) e do Bradesco (-0,38%). Essas empresas têm grande peso no Ibovespa.
Mercado de olho na Previdência
O mercado esteve em compasso de espera da apresentação do parecer sobre a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). A expectativa é que o relatório do deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) diga que a reforma é constitucional.
"O evento será um termômetro importante do apoio à pauta, sobretudo depois das discussões entre governo e Congresso na semana passada", avaliou a equipe de economistas da XP Investimentos.
Hoje, autoridades do governo, como o presidente Jair Bolsonaro, ministros e os presidentes das Casas do Congresso, participam de evento sobre municípios em Brasília. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a reforma da Previdência e disse ter certeza de que o Congresso aprovará o projeto.
Ontem, Maia afirmou que pautará a reforma da Previdência no plenário da Câmara quando o governo considerar que tem os votos necessários. Disse também que a data da votação não é importante, e sim a economia a ser gerada aos cofres públicos.
Atuação do BC
O Banco Central vendeu todo os 5.350 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) ofertados nesta sessão. Em sete leilões neste mês, o BC já vendeu US$ 1,873 bilhão nesses contratos. O lote a vencer em maio é de US$ 5,343 bilhões.
(Com Reuters)
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