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Ação da Taurus sobe 23%; Bolsa fecha em alta de 1,28% e dólar cai a R$ 3,93

Do UOL, em São Paulo

08/05/2019 17h10Atualizada em 08/05/2019 17h50

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,28%, a 95.596,61 pontos. O dólar comercial fechou em queda de 0,91%, cotado a R$ 3,933 na venda, após duas altas seguidas.

O valor da moeda divulgada diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Taurus dispara mais de 23%

As ações da fabricante de armas Taurus (FJTA4) voltaram a disparar na Bolsa brasileira, após decreto sobre armas de fogo e munições assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Os papéis, que não fazem parte do Ibovespa, subiram 23,51%, a R$ 4,57.

O decreto publicado hoje no Diário Oficial da União amplia de forma substancial a quantidade de categorias e pessoas que têm direito a porte de armas no Brasil.

A fabricante avalia que o decreto poderá aumentar de forma relevante a procura por armas de fogo e afirma que está preparada para atender essa procura elevada, bem como para concorrer com o mercado externo.

Ontem, os papéis da empresa fecharam em alta de 10,45%, a R$ 3,70, na máxima da sessão.

Após balanços, Petrobras sobe e Vale cai

As ações da Petrobras fecharam em alta após divulgação de balanço na véspera. Os papéis ordinários (PETR3), que dão direito a voto em assembleia, subiram 3,42%, a R$ 30,22. As ações preferenciais (PETR4), com prioridade na distribuição de dividendos, tiveram aumento de 3,87%, a R$ 27,37.

A mineradora Vale encerrou o dia em queda de 1,41%, a R$ 49, depois de divulgar queda na produção e nas vendas no trimestre, devido à tragédia de Brumadinho.

Guedes na Câmara

As atenções se voltaram para a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, na comissão especial sobre a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

A comissão especial tem o papel de analisar e fazer eventuais mudanças na proposta do governo, apresentada em fevereiro. Investidores estão cautelosos porque temem que alterações possam desidratar o texto e reduzir a economia estimada, que é de R$ 1,2 trilhão em dez anos.

O cronograma para a tramitação do texto na comissão especial apresentado pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), prevê a realização de audiências públicas até o fim deste mês, embora não tenha definido uma data para votação do texto.

BC decide juros

Ainda hoje, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anuncia sua decisão sobre a nova taxa básica de juros no país, a Selic. O mercado espera a manutenção da Selic no atual patamar, de 6,5% ao ano, em meio ao ritmo lento de recuperação da economia.

EUA x China

No exterior, as negociações comerciais entre Estados Unidos e China continuaram dominando as atenções e levando incerteza aos mercados globais.

O governo norte-americano confirmou o aumento de tarifas sobre produtos chineses, conforme adiantado no domingo pelo presidente Donald Trump em sua conta no Twitter. A medida intensifica a guerra comercial que vem sendo travada entre os dois países.

Investidores também aumentam as apostas em um corte de juros nos EUA ainda neste ano, o que ajudaria a atrair capital para países emergentes como o Brasil.

(Com Reuters)

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