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Bolsa supera 100 mil pontos e bate recorde; dólar cai a R$ 3,85

Do UOL, em São Paulo

19/06/2019 17h06

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em alta de 0,9%, a 100.303,41 pontos, maior nível da história. É a primeira vez que o índice fecha acima dos 100 mil pontos. Apesar do marco, o recorde é apenas nominal. Considerando a inflação, a Bolsa ainda está longe do nível registrado em 2008.

O dólar comercial caiu 0,25% no dia, a R$ 3,85 na venda. Foi a segunda baixa seguida da moeda e o menor valor desde 10 de abril (R$ 3,824).

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Ações da Natura sobem 5,3%

As ações da Natura (NATU3) subiram 5,3% e lideraram as altas no Ibovespa hoje, diante de notícia de que a fabricante de cosméticos obteve na justiça direito a benefício fiscal.

Segundo o jornal "Valor Econômico", a empresa obteve no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, em São Paulo, o direito de excluir da base de cálculo do Imposto de Renda e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) até 60% de seus gastos com atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.

Juros nos EUA

O Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) manteve a taxa de juros hoje, mas sinalizou possíveis cortes de até 0,5 ponto percentual durante o restante do ano.

O Fed disse que "irá agir de forma apropriada" para sustentar a expansão econômica e retirou a promessa de ser "paciente" ao ajustar os juros. Quase metade de seus membros mostra agora disposição para reduzir os custos de empréstimos ao longo dos próximos seis meses.

Juros mais altos tendem a atrair para os EUA recursos atualmente investidos em outros países, como o Brasil. Por outro lado, um corte de juros nos EUA pode favorecer investimentos em outros mercados.

Juros no Brasil e Previdência

No Brasil, o Banco Central define também hoje a Selic, a taxa básica de juros. A expectativa predominante no mercado é de manutenção da taxa no patamar atual, de 6,5% ao ano. A última alteração na Selic ocorreu em março de 2018, quando a taxa caiu de 6,75% para 6,5% ao ano. Desde então, o BC manteve os juros em nove reuniões seguidas.

Apesar da expectativa de manutenção da taxa agora, crescem no mercado as apostas de que o BC vai cortar os juros em breve.

Mais cedo, o mercado acompanhou a retomada das discussões sobre o parecer do relator à reforma da Previdência, apresentado no fim da semana passada, na comissão especial.

Atuação do BC

O Banco Central rolou integralmente o lote de US$ 2 bilhões ofertado em dois leilões de linha de moeda estrangeira nesta quarta-feira. Na véspera, a autoridade monetária também já havia rolado integralmente outro lote de US$ 2 bilhões.

(Com Reuters)

Entenda como funciona o câmbio do dólar

UOL Notícias
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Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do que sugeria título anterior deste texto, esta foi a primeira vez que o Ibovespa fecha o dia acima dos 100 mil pontos, mas o índice já havia superado a marca durante a operação anteriormente.