Dólar recua a R$ 4,167; Bolsa bate recorde e ultrapassa os 119 mil pontos
Com investidores mais tranquilos em relação ao surto de infecções por coronavírus na China, o dólar comercial fechou o dia em queda de 0,21%, a R$ 4,167 na venda. O resultado da prévia da inflação (IPCA-15) em janeiro, divulgado hoje pelo IBGE, também colaborou para a valorização do real frente a moeda americana.
O indicador econômico ainda favoreceu o Ibovespa, que bateu mais um recorde. O principal índice da Bolsa brasileira encerrou o pregão em alta de 0,96%, aos 119.527,63 pontos, renovando a máxima alcançada na última segunda-feira (118.861,63).
No ano, o Ibovespa já acumula alta de 3,36%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor é sempre maior.
Prévia da inflação "acalmou" o mercado
Em janeiro, segundo o IBGE, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo 15) ficou em 0,71%, abaixo dos 1,05% registrados em dezembro. A desaceleração da inflação levantou apostas do mercado quanto ao fim do ciclo de cortes nos juros básicos, a Selic, o que reduziu a pressão sobre o real.
Cleber Alessie Machado, operador da Commcor, citou uma leitura "por enquanto, um pouco mista". "O IPCA veio um pouco acima das expectativas, mas alguns grupos tiveram desaceleração, com destaque para a alimentação", comentou à Reuters.
Agora, as atenções se voltam para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, prevista para 4 e 5 de fevereiro. As recentes reduções da Selic - hoje em 4,50% - deixaram o mercado doméstico menos atraente para estrangeiros e levaram a cotação do dólar a bater recorde.
Combate ao coronavírus
As medidas tomadas pelo governo chinês para conter o surto de infecções por coronavírus também ajudaram a aliviar a cotação do dólar. Hoje, uma segunda cidade do epicentro da crise foi isolada, e autoridades de saúde do mundo todo trabalham para evitar uma epidemia global.
O país asiático já registra 18 mortos pela doença.
*Com Reuters
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