Com piora de PIB nos EUA, dólar cai 1,67% e fica a R$ 5,163; Bolsa sobe
Com a queda de 0,9% do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos no 2º trimestre, o dólar comercial caiu 1,67% hoje e fechou o dia cotado a R$ 5,163. Com isso, essa já é a quarta sessão de queda da moeda.
Como este é o segundo trimestre seguido de queda de bens e serviços produzidos, cresce o temor por uma recessão na economia norte-americana. O mercado considera o status de recessão técnica, termo que não é utilizado pelo governo de Joe Biden, que rejeita, com outros dados econômicos, uma recessão no momento atual.
Após a repercussão dos dados divulgados, Biden disse não estar surpreso com a desaceleração da economia americana, mas argumentou que o país está no "caminho certo" e fará a transição para um modelo de crescimento mais sustentável.
"Após um crescimento econômico histórico — recuperando todos os empregos do setor privado perdidos durante a pandemia —, sabíamos que a economia desaceleraria à medida que o Fed atuasse na inflação", escreveu nas redes sociais.
Além disso, o mercado ainda digere o anúncio feito ontem pelo Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, de subir a taxa de juros em 0,75 ponto percentual.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Ibovespa fecha em alta
Em compensação, o Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, apresentou alta na sessão de hoje. A Bolsa encerrou o pregão com alta de 1,14%, a 102.596,66 pontos.
A valorização da Bolsa foi puxada, principalmente, pelo crescimento das ações da Qualicorp (QUAL3), que registrou 7,65% na hora do fechamento do pregão. Natura (NTCO3), Petz (PETZ3) e Hapvida (HAPV3) também foram os destaques positivos do dia.
Na variação mensal, a Bolsa subiu 4,11%. Na anual, a variação foi 2,12% negativa.
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