Com inflação menor, dólar fica a R$ 4,924; Bolsa tem 5ª alta seguida
O dólar comercial encerrou a quarta-feira em alta de 0,24%, cotado a R$ 4,924.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou com valorização de 0,77%, aos 115.488,16 pontos. Foi a quinta alta seguida. No ano, a alta acumulada é de 5,24%.
Cenário interno:
Investidores digeriam dados da inflação mais brandos do que o esperado, enquanto, no exterior, o clima era de expectativa em relação aos próximos passos do Federal Reserve.
O IPCA subiu 0,23% em maio, depois de ter avançado 0,61% em abril, informou o IBGE nesta quarta-feira. O resultado é o mais fraco desde setembro de 2022 (-0,29%) e ficou bem abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de um avanço de 0,33% do índice.
Nos 12 meses até maio o índice acumulou alta de 3,94%, contra 4,18% antes, atingindo o patamar mais fraco desde outubro de 2020 (+3,92%).
Alguns investidores têm apontado os sinais de abrandamento da inflação como uma notícia bem-vinda para a economia e os mercados financeiros brasileiros, com destaque para a bolsa paulista, uma vez que podem avalizar um afrouxamento dos juros do Banco Central de forma técnica, e não sob pressão política. O governo do presidente Lula vem pedindo há meses uma redução da taxa Selic, atualmente em 13,75%, apesar da resistência do BC.
Cenário externo
No exterior, o clima é de expectativa antes da reunião de política monetária do Federal Reserve da semana que vem, com a maioria dos operadores prevendo manutenção da taxa básica de juros norte-americana. Cenário de estabilidade dos juros nos EUA tende a deixar o dólar pressionado globalmente, segundo participantes do mercado.
Antes do encontro do Banco Central norte-americano, serão divulgados dados de inflação que podem oferecer novas pistas sobre o provável movimento de política monetária do Fed.
Na quinta-feira, não haverá negociação no mercado de renda variável da B3 em razão do feriado de Corpus Christi.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial (saiba mais clicando aqui). Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
(Com Reuters)
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