Aos 7 anos, vendia picolé na rua; hoje fatura R$ 280 mi com rede de celular
Dos 7 aos 9 anos de idade, Darlan Almeida vendeu picolés pelas ruas de Santarém (PA); depois foi camelô, fez locução e distribuiu panfletos. Hoje é dono da Casa do Celular, que vende celulares, tablets e acessórios, tem 168 unidades (sendo 12 próprias) em 24 estados. No ano passado, faturou R$ 280 milhões; lucro de R$ 25 milhões.
Veja a trajetória dele
- Aos 16 anos, ele abriu sua primeira empresa de assistência técnica de celular. Em oito anos, teve seis negócios nesse ramo, mas nada emplacou devido à concorrência e às dificuldades para administrar.
- Em 2009, ele e o irmão José Valdivan Jr. abriram a Casa do Celular, em Santarém.
- Vendeu sorvete na rua e trabalhou como camelô, negociando óculos e relógios.
- Foi vendedor em uma loja de bijuterias e brinquedos, onde aprendeu a fazer locução das ofertas.
- Aos 14 anos, Almeida se mudou para Tianguá (CE) com a avó paterna, Raimunda Muniz Cardoso. Trabalhou em uma loja de "tudo por R$ 1" distribuindo panfletos; depois foi vendedor.
- Para complementar a renda, comprava e vendia celulares usados. Na mesma época, aprendeu a fazer assistência técnica nos aparelhos.
- De volta a Santarém dois anos depois, ele montou uma loja de assistência técnica de celular: a Darlan Celulares, que durou dois anos.
- Em oito anos, ele teve seis negócios no ramo de celulares com marcas diferentes, até que abriu a Casa do Celular, marca que foi sucesso e registrada de imediato junto ao Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Nunca desisti do meu ramo. Sabia que tinha errado e aprendi com os erros.
Darlan Almeida
Trocou o celular por serviço de pintura da loja
Para abrir a Casa do Celular, em 2009, o investimento inicial foi de R$ 10 mil parcelados em cheques pré-datados. Ele ainda trocou um aparelho celular Nokia 8265 de seu uso pessoal por serviços de pintura e de estrutura na montagem da nova loja.
Apesar de estar praticamente falido, eu tinha crédito no mercado. Abri a Casa do Celular devendo cerca de R$ 20 mil do meu negócio anterior, mas tinha fé e esperança de que ia dar certo, afinal eu carregava a experiência de quem já havia quebrado várias vezes.
Darlan Almeida, fundador da Casa do Celular
O pulo do gato foi abrir filiais em capitais, e não em cidades vizinhas a Santarém, como havia feito anteriormente com os outros negócios. Em 2014, abriu em Macapá (AP); em 2015, Fortaleza (CE) e, um ano depois, em Teresina (PI).
O que saber sobre a Casa do Celular:
- A rede tem 168 franquias em 24 estados.
- Para abrir uma franquia, o investimento inicial varia de R$ 180 mil a R$ 400 mil.
- Os modelos de negócio são quiosque, lojas de rua e loja de shopping, em cidades acima de 40 mil habitantes.
Fortalecer a marca e ficar de olho nas inovações
Para Ariadne Mecate, consultora de negócios do Sebrae-SP, a trajetória de Almeida mostra que ele tem perfil empreendedor.
- Assim como grande parte dos empreendedores, Almeida cometeu erros na gestão do negócio. "Mas foi aprendendo com esses erros e adaptando o negócio para a estratégia dar certo", declara.
- O desafio agora é estar sempre atento às inovações.
- Vale manter um padrão de qualidade no atendimento e nos serviços da rede, sempre valorizando a experiência do cliente.
- Outro ponto importante é continuar fortalecendo a marca.
Onde encontrar:
Casa do Celular: www.casadocelular.com.br
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