CVM suspende oferta de debêntures da Petrobras após diretora quebrar regra
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) suspendeu a realização da oferta de debêntures da Petrobras porque uma diretora da companhia quebrou o período de silêncio exigido pelo órgão. Quando uma oferta está em andamento, os diretores da empresa não podem se manifestar publicamente por 60 dias até o registro da operação.
Andrea Almeida, diretora de Relações com Investidores da Petrobras, concedeu uma entrevista em evento promovido pela corretora XP Investimentos, que é uma das coordenadoras da oferta. A entrevista foi divulgada ao público no dia 27 pelo YouTube e também por alguns veículos de comunicação.
A emissão de debêntures —um título de dívida que paga uma taxa de juros ao investidor— foi anunciada em 16 de agosto. Ela é dividida em três séries de papéis e pode alcançar R$ 3,6 bilhões. O período para os investidores reservarem os papéis foi aberto no dia 27 e se estenderia até 9 de setembro.
Agora, a companhia terá que divulgar um novo cronograma para a operação.
Segundo a CVM, a suspensão pode durar até 30 dias. Porém, a oferta poderá ser liberada antes, tão logo a companhia resolva a irregularidade. Para isso, a Petrobras precisa retirar da internet os comentários feitos pela executiva, além de informar ao mercado sobre o motivo da suspensão e sobre a remarcação do cronograma da oferta.
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