Subsidiária da maior geradora privada de energia busca mercado de gás
Hoje comentaremos sobre novidades envolvendo a Engie,(EGIE3) e a Braskem (BRKM5). A Engie, maior geradora privada de energia do Brasil, aposta no mercado de gás natural. Já a Braskem diz que sua controladora pode vender a participação que detém na companhia.
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Confira a seguir a análise de Felipe Bevilacqua, analista e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e análises de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimentos. Este conteúdo é exclusivo para os assinantes do UOL.
TAG, da Engie, acirra disputa de fornecedores de gás natural
Após sua privatização e subsequente aquisição pela Engie Brasil (EGIE3), maior geradora privada de energia do Brasil, em 2019, a Transportadora Associada de Gás (TAG) intensifica a disputa no mercado de gás natural no país. Responsável pela malha de gasodutos no Norte e Nordeste, a companhia espera assinar em breve os contratos de transporte que viabilizarão a entrada dos novos fornecedores de gás natural do mercado nordestino, no início do ano que vem.
A TAG e os carregadores celebrarão os contratos no novo modelo de entrada e saída, que permite que um agente contrate a injeção de gás num ponto da malha e a retirada do volume em outro, sem que haja necessidade de se pagar, cumulativamente, tarifas para cada trecho de gasoduto no percurso feito pela molécula do gás de um ponto a outro.
Ao todo, os agentes solicitaram uma capacidade de 11,7 milhões de metros cúbicos diários, incluídos os pedidos de entrada e saída. Sete grupos de diferentes segmentos tiveram seus pedidos de acesso ao sistema atendidos pela TAG: as petrolíferas Shell, Galp, Equinor, PetroRecôncavo e Origem Energia, a operadora Compass e a empresa de fertilizantes Proquigel.
Os novos contratos representam um marco para a abertura do mercado de fornecimento de gás para 2022. Para a TAG, o movimento significa diversificar sua carteira de clientes, uma vez que, hoje, seus únicos carregadores são a Petrobras e a Proquigel. As ações da Engie fecharam a quinta-feira (2) com alta de 2,3%, ainda que os benefícios da diversificação só devem ser refletidos na operação da empresa em um horizonte mais longo.
A companhia prevê investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão entre 2021 e 2025, com foco na manutenção da integridade da rede. Além destes investimentos, a TAG já declarou estar reavaliando seu planejamento estratégico para os próximos anos, com planos instalar um duto de 25 quilômetros para conectar o terminal de gás natural liquefeito (GNL) de Sergipe à malha nacional até o fim de 2023. Por fim, ainda estuda conectar o futuro terminal de GNL de Suape, em Pernambuco, também à malha.
Novonor estuda oferta de ações da Braskem
A Braskem (BRKM5) informou que a sua controladora, a Novonor (ex-Odebrecht), considera a possibilidade de realizar uma oferta subsequente de ações (follow-on), para vender a participação de 22,92% que detém na Braskem.
A operação pode movimentar cerca de R$ 4,2 bilhões se considerarmos apenas a venda da posição da controladora. A Petrobras (PETR4) é a segunda maior acionista da Braskem, com 21,9% de participação, e deve se desfazer dos seus ativos na companhia assim como fez com a Vibra Energia (VBBR3) - ex-BR Distribuidora.
Ainda não se sabe se a oferta ocorrerá ainda em 2021 ou se ficará para o primeiro trimestre de 2022. Entretanto, a administração da Braskem reforçou o ponto de que as ações da petroquímica estão muito descontadas e por conta disso nenhuma operação deve sair ainda neste ano, devendo ficar para o ano que vem.
A notícia é positiva tanto para a Braskem quanto para a Novonor, que chegou a sinalizar aos credores em seu plano de recuperação judicial, firmado em agosto de 2020, que tem buscado uma saída para a venda da petroquímica.
Ainda na quinta-feira (2), as ações da Braskem figuraram entre as maiores altas do dia após a companhia anunciar que está antecipando a distribuição de R$ 6 bilhões em dividendos para o dia 20 de dezembro. Segundo a companhia, serão R$ 7,53 por ação ordinária ou preferencial classe A, e R$ 0,60 por papel preferencial.
A data de corte para o acionista ter o direito de recebimento do provento é dia 8 de dezembro.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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