2 fundos imobiliários para investir agora, segundo analista
O aumento da taxa básica de juros, a Selic, para 6,25% ao ano, cria um cenário desafiador para o mercado de fundos imobiliários devido ao risco de migração de dinheiro da renda variável para investimentos mais conservadores, segundo o analista Felipe Bevilacqua, economista da Levante Ideias de Investimentos. Com isso, o Ifix, índice de fundos imobiliários da Bolsa, já acumula queda de 4,20% no ano, até agosto.
"Sob uma perspectiva de longo prazo, no entanto, a volatilidade observada no mercado pode abrir oportunidades de investimento em fundos imobiliários, inclusive em segmentos que sofreram bastante nos últimos meses em razão do isolamento social", afirma o especialista. Ele recomenda abaixo dois fundos imobiliários e explica porque eles são boas opções de investimento.
Fundos devem se recuperar com a reabertura
Para o analista, os fundos imobiliários de tijolo (de imóveis físicos) devem se recuperar gradualmente, conforme os contratos de locação forem renovados e reajustados de acordo com a inflação.
Já os fundos de shoppings e lajes comerciais tendem a melhorar de desempenho com a reabertura da economia. Veja abaixo os fundos recomendados pelo analista.
1. Tellus Properties (TEPP11)
O Tellus Properties divulgou, em seu relatório de agosto, uma leve melhora no aluguel por metro quadrado.
"A melhora no aluguel vem, principalmente, da renegociação com alguns inquilinos que possibilitou a correção da locação. Acho importante analisarmos a constante evolução deste indicador que aponta as melhorias realizadas pela equipe de gestão dos ativos e a retomada da economia", afirma Bevilacqua.
O fundo também conseguiu reduzir a vacância —índice que mostra os espaços vagos, não alugados.
"Podemos perceber que conforme a economia foi reabrindo, a procura por lajes foi aumentando, e o fundo conseguiu reduzir a vacância de maneira positiva", diz.
"Apesar de algumas dificuldades para diminuição da vacância em um ativo específico, continuamos positivos com a estratégia adotada pela equipe de gestão de comprar ativos baratos em boas localizações e reformá-los para torná-los mais atrativos para os atuais e novos inquilinos", afirma.
Quer conferir, com mais detalhes, a análise sobre o fundo feita por Bevilacqua. Você pode acessar o relatório completo aqui.
2. CSHG FII (HGLG11)
Segundo o analista, o fundo continua em processo de desinvestimento e reciclagem de ativos que não fazem mais parte de sua estratégia.
Com isso, o analista espera que o rendimento distribuído aos cotistas se mantenha nos patamares atuais.
"Porém é importante lembrar que esses rendimentos advêm do processo de reciclagem de ativos e caso o fundo não consiga diminuir a vacância e aumentar o aluguel por metro quadrado, esses rendimentos não devem ser perpetuados", diz.
"É importante ressaltar que o fundo tem adotado uma estratégia de desenvolvimento de galpões logísticos. A gestora acredita que o desenvolvimento é o melhor jeito para geração de retorno aos cotistas", diz Bevilacqua.
Quer conferir, com mais detalhes, a análise sobre o fundo feita por Bevilacqua. Você pode acessar o relatório completo aqui.
O analista reforça as empresas recomendadas aos assinantes do UOL. Para quem ainda não pegou as recomendações de investimentos, elas estão aqui. O investidor deve considerar que Magalu sai das carteiras e é substituída pela Via —ex-Via Varejo. Além disso, agora, a Raízen entra na lista das indicações.
- Carteira quem não aceita risco algum;
- Carteira para quem tem perfil mais conservador, mas aceita um pouquinho de risco;
- Carteira para quem é mais moderado;
- Carteira para quem aceita mais risco;
- Carteira para quem aceita alto risco.
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Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo analista Felipe Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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