Renda fixa voltou aos holofotes; veja o que você precisa saber sobre ela
A renda fixa é uma modalidade de investimento bem popular entre os brasileiros e conhecida por ter rentabilidades mais estáveis e por ser de baixo risco.
É uma das opções mais indicadas para os investidores conservadores e recomendada para o dinheiro que será usado em objetivos de curto prazo e para a conhecida reserva de emergência (desde que não tenha carência).
Nos últimos meses, com as altas frequentes da taxa básica de juros Selic, a rentabilidade tem ficado mais atrativa e vem chamando a atenção do investidor que busca opções mais seguras em momentos de alta volatilidade do cenário econômico.
O que é a renda fixa?
A renda fixa é um empréstimo que o investidor faz para uma instituição financeira, empresas ou para o governo. Por esse empréstimo, recebe juros pelo tempo que o dinheiro ficar investido, e as regras são definidas no momento da aplicação.
As modalidades mais conhecidas são títulos do Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures.
Quais são as regras definidas?
Prazo de vencimento: todo investimento em renda fixa tem um vencimento definido. Como se trata de um empréstimo, é preciso combinar quando o dinheiro será devolvido.
Carência: algumas opções de renda fixa têm um prazo dentro do qual o dinheiro investido não pode ser retirado.
Rentabilidade: nessa modalidade, a rentabilidade pode ser:
- Pós-fixada e acompanhar um índice, como Selic, CDI (taxa praticada nos depósitos entre os bancos e que acompanha bem de perto a Selic), IPCA (índice oficial que mede a inflação no país). No momento da aplicação, será definido o quanto desse índice o investidor receberá mês a mês. Por exemplo 100% da Selic. Porém, o valor total do rendimento será conhecido somente no vencimento do investimento.
- Prefixada. Nessa opção, o investidor já sabe no momento do investimento qual será o valor do rendimento.
- Híbrida, combina uma parte da rentabilidade pós-fixada mais uma parte prefixada.
No que é importante o investidor ter atenção?
Credibilidade e solidez do emissor do título: para não ter o risco de o dinheiro não ser devolvido caso a instituição quebre. Os títulos do Tesouro Direto são considerados os mais seguros do país, pois são 100% garantidos pelo governo.
Prazo de resgate: a rentabilidade combinada será paga se o dinheiro ficar investido pelo prazo definido. No caso de resgate antecipado, o investidor pode ter prejuízo no rendimento e até no valor inicial aplicado.
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