O desempenho atual do bitcoin está chamando a atenção dos investidores interessados em diversificar o portfólio, já que está superando ativos tradicionais como as ações, fundos de investimentos e até mesmo produtos de renda fixa.
No ano, a criptomoeda valorizou mais de 65%, com o mercado reagindo ao anúncio de que os maiores Bancos Centrais do mundo vão aumentar a liquidez do setor bancário para evitar uma crise generalizada. Quer saber mais sobre o tema? Vem com a gente!
Bancos Centrais tentam combater crise no setor financeiro
Em 19 de março, os Bancos Centrais dos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, União Europeia e Suíça anunciaram que farão operações de linha de swap de dólar todos os dias, em vez de semanalmente, como forma de aumentar a quantidade de dólares no mercado global.
Na prática, a medida permite aos bancos públicos e privados pegarem mais dólares emprestados dos Bancos Centrais e se prepararem para um cenário de "corrida bancária", ou seja, quando muitos clientes tentam sacar recursos ao mesmo tempo e não conseguem.
Como apenas uma fração dos depósitos fica nos bancos —o resto é utilizado em operações financeiras—, não há como os usuários sacarem 100% do dinheiro simultaneamente. Logo, devido à falta de confiança das pessoas nos bancos europeus e americanos, os governos estão se precavendo para evitar o pior.
Como fica o bitcoin?
Enquanto isso, o bitcoin se beneficia da situação atual por diversas razões: em primeiro lugar, com os Bancos Centrais injetando dinheiro no sistema bancário —e, consequentemente, na economia, a tendência é de mais dinheiro sendo utilizado em investimentos em geral, incluindo criptoativos.
Além disso, com a crise no setor financeiro, é provável que os Bancos Centrais comecem a reduzir as taxas de juros nos próximos meses; isso beneficia ativos desatrelados a elas, como é o caso das criptomoedas, ao mesmo tempo que pode prejudicar produtos de renda fixa.
Outro ponto relevante é a desconfiança dos investidores nas instituições tradicionais: com grandes bancos em apuros, como é o caso do Credit Suisse, a narrativa da importância dos criptoativos (que não dependem de bancos para serem negociados) fica mais forte, favorecendo a entrada de recursos no setor cripto.
Finalmente, há uma parcela de entusiastas que olham para o bitcoin como reserva de valor, isto é, um ativo que conserva o poder de compra de quem o possui ao longo do tempo e, especialmente, em tempos de crise. Essa tese está ganhando força em tempos de instabilidade no setor bancário.
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