Pela primeira vez em 2023, o bitcoin (BTC) pode encerrar um mês com desvalorização: Por enquanto, a criptomoeda é negociada abaixo de US$ 28,5 mil (R$ 142,6 mil), que foi o valor com o qual iniciou maio, devido ao que está acontecendo na economia dos Estados Unidos.
Nesse cenário desafiador, é importante que o entusiasta das criptomoedas fique de olho no que vai acontecer em junho. Assim, se você quer se preparar para o que pode impactar o preço do bitcoin e das demais criptomoedas nas próximas semanas, vem com a gente!
Bitcoin tem desempenho ruim em maio
O bitcoin (BTC) está se encaminhando para fechar o mês com desvalorização pela primeira vez em 2023, refletindo o movimento fraco do mercado das criptomoedas nas semanas recentes. Atualmente, o ativo vale cerca de R$ 140 mil, após cair para R$ 130 mil em duas oportunidades em maio.
O principal fator que influenciou no desempenho ruim da criptomoeda foi a discussão sobre o teto de gastos americano, conforme explicado em artigo recente do PagBank. O teto de gastos dita, basicamente, o limite de endividamento do governo federal dos EUA.
Durante semanas, o aumento do teto foi alvo de discussões ferrenhas no Congresso americano. Por conta da incerteza sobre a sua aprovação, os investidores ficaram inseguros, o que impactou negativamente no desempenho de ativos de renda variável como o bitcoin, ações e fundos de investimento.
Agora, o mercado se prepara para junho, mês que trará definições importantes para a economia dos EUA que devem impactar diretamente no desempenho dos criptoativos.
Teto de gastos foi resolvido, mas junho traz desafios
O Congresso americano chegou a um consenso preliminar sobre o teto de gastos, aliviando parte dos temores sobre o tema. Porém, há outros fatores que devem ser levados em consideração pelos investidores de cripto.
O principal deles é a próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto, ou Fomc, que deve ocorrer entre 13 e 14 de junho.
O Fomc é o órgão do Federal Reserve, o Banco Central americano, que define a meta da taxa básica de juros nos EUA —assim como o Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, define a Selic aqui no Brasil.
O detalhe, no caso, é que a taxa de juros americana impacta na economia global. Ela influencia no fluxo de capital entre os países, nas taxas de câmbio e na disponibilidade de dinheiro para investimento estrangeiro.
A expectativa atual é de que o Fomc aumente a meta dos juros para a faixa de 5,25% a 5,5% —atualmente, ela está entre 5% e 5,25%, segundo dados do CME Group, empresa que controla as Bolsas de futuros de Chicago (CME e CBOT) e Nova York (NYMEX).
O aumento é considerado negativo para as criptos, já que incentiva os investidores a aportar capital em ativos de renda fixa, como títulos do Tesouro americano e debêntures. Com isso, se diminui a liquidez dos ativos de renda variável, o que pode levar a quedas nos preços das moedas digitais.
Além disso, o câmbio também é um fator importante para os brasileiros. Com a queda do dólar, como aconteceu recentemente, os investimentos dolarizados (como as criptos) perdem valor para quem mora por aqui.
Diante disso, também é importante ficar atento ao comportamento do dólar, já que isso influencia diretamente na cotação do bitcoin, ether (ETH) e demais criptos.
Para se aprofundar no universo dos criptoativos, acompanhe os artigos do PagBank no UOL Economia!
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