Sem dinheiro para investir? Comece em poupança, fundos e títulos com R$ 1
Resumo da notícia
- Se você desiste de investir porque acha que não tem dinheiro, veja aplicações a partir de R$ 1
- Produtos de renda fixa servem para fazer reserva de emergência, uma forma de começar a carteira de investimentos
- Preste atenção a custos com taxas e impostos, dizem profissionais.
Você é daqueles que nem pensam em investir porque acham que não têm dinheiro sobrando? Pois saiba que é possível começar com bem pouco dinheiro, até R$ 1.
O mercado financeiro brasileiro cresceu muito nos últimos anos, com o surgimento de mais instituições e o lançamento de novos produtos que permitem aplicações iniciais bem baixinhas. Só no mundo da renda fixa, tipo de aplicação mais comum no Brasil, há diversas opções.
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Veja aqui alternativas de investimentos que podem começar com um aporte inicial de apenas R$ 1. Na plataforma Yubb, por exemplo, há opções desses produtos.
Começando a aplicar com R$ 1
- Títulos de renda fixa: Por esse valor, há títulos de instituições financeiras, como CDBs (Certificados de Depósito Bancários), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) ou LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), oferecidos por bancos tradicionais ou digitais.
- Poupança: A caderneta de poupança é outra opção. A mais tradicional aplicação do brasileiro tem rendimento nominal menor que títulos, mas como não paga imposto, acaba dando quase na mesma.
- Fundos de investimento: Empresas financeiras começaram a lançar fundos de investimento que permitem uma aplicação inicial de apenas R$ 1. Há desde produtos tradicionais, com baixo risco, como fundos de renda fixa que investem em títulos do governo, a fundos de ações, com mais risco.
Primeiro a reserva, depois a diversificação
Profissionais de mercado destacam que o investidor iniciante deve iniciar sua carteira com aplicações mais conservadoras, ou seja, de menor risco. Daí a sugestão de olhar para a renda fixa. À medida que o dinheiro for crescendo, a pessoa pode ir diversificando, começando a pesquisar produtos de maior risco, como ações, por exemplo.
"A renda fixa deve ser a base de uma carteira", afirma Sandra Blanco, estrategista-chefe da plataforma de investimentos Órama.
"O passo seguinte, depois de formar sua reserva de emergência, é buscar a diversificação", diz Luis Gustavo Jorge Politi, sócio de desenvolvimento de negócios da Consulenza Investimentos.
Cuidado com os custos
Consultores financeiros lembram que a pessoa precisa ficar atenra aos custos de cada produto. Como aplicações em renda fixa rendem pouco porque a taxa básica de juros está em apenas 2% ao ano, é importante evitar ficar movimentando a aplicação, pois quanto mais cedo é o resgate, maior o custo em relação ao rendimento.
Muitos fundos de investimento, por exemplo, cobram taxa de administração. Mas há casas que oferecem esse produto com taxa zero. Vale pesquisar.
E há cobrança de Imposto de Renda sobre o rendimento. A alíquota varia conforme o tempo da aplicação. Quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor o imposto.
- Até seis meses de aplicação: 22,5% de imposto
- Até um ano: 20%
- Até dois anos: 17,5%
- Acima de dois anos: 15%
A diferença de rendimento nos produtos mais conservadores de renda fixa é tão pequena que não vale o custo de ficar movimentando de um lugar para o outro. O objetivo da poupança é deixar o dinheiro em um lugar seguro e que seja disponível a qualquer momento sem riscos. A rentabilidade é algo secundário.
Valter Police Jr., planejador financeiro da Planejar
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