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Vale usar a reserva de emergência para pagar financiamento imobiliário?

Do UOL, em São Paulo

30/03/2021 04h00

Quem não quer se livrar das dívidas, não é? Mas vale usar a reserva de emergência para amortizar financiamento imobiliário? Ou ainda tentar diminuir os juros dos consignados? Estas são dúvidas enviadas ao Papo com Especialista, programa ao vivo do UOL Economia+.

Na live, o economista César Esperandio explica sobre a importância de manter a reserva de emergência e dá dicas de como renegociar sua dívida.

Assista ao vídeo e confira a resposta completa. A live já foi ao ar, mas fica disponível para consulta. O Papo com Especialista é transmitido sempre às quartas-feiras, das 12h30 às 13h30 na página inicial do UOL e do UOL Economia+.

Mantenha a reserva de emergência

O economista César Esperandio diz que pagar uma dívida com juros razoáveis ou parte dela (amortização) só vale a pena se você ainda mantiver sua reserva financeira.

"Pagar dívida é muito bom, mas e se você ficar sem dinheiro no bolso e ficar sem sua reserva de segurança? E se acontecer alguma emergência e você tiver que pegar dinheiro emprestado de novo? Entrará em uma nova dívida e, muitas vezes, em condições ainda piores", afirmou.

Para ele, ter a reserva de emergência é "imprescindível", mesmo que você tenha parcelas de dívidas a honrar, porque elas já estão negociadas.

"Já se for uma dívida com juro altíssimo, como cheque especial ou cartão de crédito, principalmente se estiver em atraso, daí é melhor pagar usando a reserva para não virar uma bola de neve", afirmou.

Sobre diminuir os juros dos empréstimos consignados, Esperandio diz que é possível renegociar a dívida com o gerente do banco. "Você pode renegociar juros, prazo e até pedir uma carência por um período", disse.

Outra possibilidade, diz o economista, é fazer a portabilidade da dívida: transferir a dívida para outro banco, negociando condições mais razoáveis.

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