Eletrobras sobe após TCU aprovar privatização; é bom para o investidor?

As ações da Eletrobras (ELET3) estão entre as mais negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3) nesta quinta-feira (19) — e com alta de 3,50% às 12h (horário de Brasília), cotadas a R$ 44,08. As ações ELET6 também sobem, com valorização de 2,04%, a R$ 42,99 no mesmo horário.
O que leva os papéis para cima é a perspectiva de privatização da companhia cada vez mais próxima. A venda da Eletrobras foi aprovada ontem (18) pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Como ocorrerá a privatização da Eletrobras? Isso é bom para quem investe? Confira o que dizem os especialistas.
A privatização da Eletrobras acontecerá por meio do aumento de capital da empresa: novas ações da companhia serão lançadas na Bolsa de Valores, reduzindo a participação do governo federal, para, no máximo, 45% — hoje, são 60%.
Isso é bom para o acionista?
"O governo quer privatizar a Eletrobras rapidamente, pois a volatilidade do mercado pode aumentar à medida que a eleição de outubro se aproxima", diz Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.
Para Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, é uma boa oportunidade principalmente para o trabalhador que tem saldo de FGTS, pois as ações rendem bem mais que o fundo. "Esse é um processo que está sendo esperado desde o governo Sarney. Vale participar, sim."
Mas Marcio Loréga do PagBank vai mais com calma, principalmente em relação ao investidor que não vai usar o fundo. Para Loréga, é melhor esperar até a próxima quarta-feira (25), quando deve ocorrer a oferta das ações.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou a um ministro da corte que a oferta das ações deve ocorrer no próximo dia 25 de maio, com a liquidação prevista para 9 de junho.
"As ações já estão com essa valorização da privatização embutidas no preço. Só esse ano, elas subiram 55%. Ainda tem espaço para aumentar? Por isso acredito que é melhor segurar um pouco", afirma.
Este material é exclusivamente informativo, e não recomendação de investimento. Aplicações de risco estão sujeitas a perdas. Rentabilidade do passado não garante rentabilidade futura.
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