Ministro diz que há "infiltrados" na greve, e serão retirados pela polícia
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira (28) que há "infiltração" política na greve dos caminhoneiros e isso está atrasando o fim da paralisação mesmo após acordo com o governo.
Ele disse que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai identificar esses infiltrados e separá-los dos caminhoneiros reais.
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"Vamos fazer de tudo para que os infiltrados sejam separados pelas nossas autoridades, para que os caminhoneiros possam voltar a trabalhar", declarou.
Questionado sobre como o governo faria isso, disse que a PRF sabe quem são os "infiltrados".
"A PRF conhece as estradas onde trabalha, conhece quem é líder do movimento caminhoneiro e sabe das infiltrações políticas. Ela está mapeando e não quer cometer nenhuma injustiça. Com muita cautela, vai começar a separar os infiltrados."
O ministro também afirmou que espera ajuda dos estados para esse processo. "Contamos com os governos estaduais para separar os infiltrados nas manifestações."
Ele também afirmou que "a informação da infiltração foi dada pelos próprios caminhoneiros".
Ele não soube dizer em quanto tempo todas as estradas estariam sem protestos, mas cobrou cumprimento do acordo por parte dos caminhoneiros.
"Temos de voltar a normalizar. Em todos os estados, os caminhoneiros começam a voltar a rodar, mas não é um movimento tão rápido quando gostaríamos. Atendemos as reivindicações na plenitude. Esperamos também plenitude no compromisso assumido de retomada do transporte na sua normalidade. A velocidade disso não podemos definir. Estamos removendo os óbices [obstáculos para isso]."
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