Agência regula delivery de combustíveis e acaba com preços com 3 decimais
A diretoria da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) aprovou hoje uma série de alterações no setor de comercialização de combustíveis automotivos.
Agora, a atividade de delivery de combustíveis poderá ser exercida por postos autorizados pela ANP a exercerem a atividade. Por ora, apenas o etanol e a gasolina C poderão ser comercializadas na modalidade.
Outra mudança diz respeito a como os preços por litro são mostrados aos consumidores, com a ANP exigindo que os postos passem a expressar os valores de todos os combustíveis automotivos em duas casas decimais, e não três, como ocorre hoje.
Segundo a agência, a mudança visa facilitar "o entendimento dos consumidores" sobre os preços. A obrigatoriedade, porém, só passará a valer 180 dias (6 meses) após a publicação no DOU (Diário Oficial da União) da resolução detalhando a alteração dessa e outras práticas.
A agência também determinou que, em cada bomba, os postos deverão informar, "de forma destacada e de fácil visualização", o CNPJ e a razão social/nome fantasia do distribuidor que fornece o respectivo combustível comercializado.
A questão, porém, já havia sido regulada por decreto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em meados de setembro — mas a medida presidencial foi tomada apenas para antecipar o regramento, que já estava sendo trabalhado pela ANP.
Em nota, a agência disse que as mudanças visam "aumentar a eficiência no mercado de combustíveis no Brasil" e são frutos de discussões públicas que estão sendo feitas desde a greve dos caminhoneiros de 2018.
As alterações nos regramentos do mercado chegam também em um momento de paralisações de caminhoneiros — embora mais fracas do que a ocorrida em 2018 —, que protestam contra a política de preços da Petrobras e a alta no preço do diesel, que reduz os lucros da categoria.
E não só o diesel está em alta. Entre a penúltima e a última semana de outubro, o preço médio do litro do etanol saiu de R$ 4,87 para R$ 5,06 — subiu 3,92% —, e o da gasolina chegou a R$ 6,56 — alta de 3,1% no intervalo —, segundo dados da ANP.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.