Mídia e Marketing #115: Bárbara Miranda, diretora de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga
Renato Pezzotti
Colaboração para o UOL, em São Paulo
13/12/2021 14h38
O "Pergunta lá" se tornou um dos slogans mais conhecidos do país. Como uma marca consegue manter isso aquecido na memória do consumidor? E como é ser inovador para vender combustível?
O programa Mídia e Marketing desta semana recebe Bárbara Miranda, diretora de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga.
Ela ainda fala sobre o desafio de oferecer soluções para os clientes que vão além da gasolina e de engajar o público em campanhas em diversas plataformas, do YouTube ao TikTok -confira, acima, a entrevista na íntegra.
"O 'pergunta lá' é um caso clássico de consistência de marketing. Uma das vantagens é ter 7 mil postos por todo o Brasil, além de 84 anos de idade. A ideia é transformar o posto em um lugar maior, com a grande sacada de olhar menos para o ato de abastecer e mais para o que o consumidor precisa no dia a dia, na sua jornada de mobilidade", afirma (a partir de 00:51).
Para a executiva, isso coloca a empresa num lugar diferente dos concorrentes. "Tudo isso empacotado faz com que a empresa seja mais do que um simples posto de gasolina. A marca se torna humana. O humor, a irreverência, a leveza, a coloca num lugar diferenciado dos concorrentes, mais próxima", declara (a partir de 3:01).
E como é atuar num cenário mais competitivo, mais complexo, com a fragmentação da mídia? Como entrar na vida do consumidor?
"O segredo é conseguir fazer parte das conversas das pessoas, com um conteúdo que faz com que as pessoas compartilhem as histórias. Quando se tem autenticidade e verdade, se tem certeza que a campanha vai decolar. Já temos até frentistas que viraram estrelas no TikTok", diz (a partir de 7:54).
Bárbara também comenta sobre o papel social das marcas, que foi multiplicado após a pandemia.
"Temos a preocupação genuína de não nos apropriar de maneira oportunista de conteúdos sociais e não fazer 'marketing de espuma'. Na hora que você se posiciona, você tem que estar preparado para ser atacado. Isso só aumenta a convicção de que estamos fazendo a coisa certa", afirma (a partir de 23:45).
"As marcas estão entendendo que alguns riscos valem a pena, estão aprendendo a lidar com desconfortos. Não tem como agradar todo mundo", afirma.
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