Mídia e Marketing #161: Renato Camargo, VP de marketing da Pague Menos & Extrafarma
Renato Pezzotti
Colaboração para o UOL, em Piracicaba (SP)
01/05/2023 17h17
Como é a briga entre as redes de farmácias pelo consumidor? Vale mais experiência ou desconto? E com mais de 30 marcas anunciantes, como se destacar dentro de um programa como o Big Brother Brasil? Vale o investimento?
O episódio 161 do programa Mídia e Marketing conversa com Renato Camargo, vice-presidente de marketing, digital e experiência do consumidor na rede de farmácias Pague Menos & Extrafarma - confira, acima, a entrevista na íntegra.
Com mais de 1.650 lojas espalhadas por todo o Brasil, Renato fala sobre como as farmácias, que eram relacionadas a doenças, passaram a se tornar um espaço de conveniência para o consumidor.
"Farmácia era relacionada a doença e passou a se tornar um espaço de conveniência: tem tudo para saúde (até remédio). Diria que uma espécie de Posto Ipiranga da saúde, de médico a chocolate: somos um dos maiores vendedores de Kit Kat do Brasil, por exemplo" (a partir de 3:41).
E como é a briga pela concorrência? Há espaço para tanta farmácia? Para o executivo, sim.
"50% das vendas são de medicamentos, por exemplo. E, depois da pandemia, nos tornamos um ponto de acolhimento e telemedicina, um hub de saúde, principalmente pela capilaridade", diz (a partir de 8:18). Atualmente, a rede fatura cerca de R$ 12 bilhões por ano.
Renato também conta mais sobre a estratégia da marca ao patrocinar do programa Big Brother Brasil, da Rede Globo, neste ano.
"Existem muitas indústrias farmacêuticas lá, mas não uma rede, em si. A gente vem produzindo conteúdo sobre saúde há muitos anos e lá os brothers falam disso o tempo todo. Nenhum patrocinador teria tanta propriedade pra falar disso", declara (a partir de 23:05).
Como exemplo, ele cita uma ação feita ao lado da marca Rexona, que patrocinou um show da cantora Anitta dentro da casa.
"Tínhamos cerca de 300 pessoas no nosso site. Em pouco minutos, fomos para 45 mil, apenas via QRCode na tela. Todos os outros QRCodes nas ações foram canhões, independente se a audiência estivesse boa ou não", diz (a partir de 27:05).
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