Dólar cai no dia, mas ainda fica acima de R$ 4; na semana, sobe 2,34%
O dólar comercial fechou esta sexta-feira (8) com queda de 0,3%, cotado a R$ 4,04 na venda, interrompendo uma sequência de duas altas. Na véspera, o dólar havia avançado 0,77% e atingido o maior valor de fechamento desde 29 de setembro.
Mesmo com o recuo do dia, continuou acima de R$ 4 e acumulou uma alta de 2,34% na semana.
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Preocupações com a China
Os investidores continuavam preocupados com a economia da China, apesar de a Bolsa do país ter fechado em alta na sessão desta sexta.
Na véspera, as Bolsas chinesas caíram mais de 7% e foram suspensas pela segunda vez na semana, arrastando para baixo as demais Bolsas pelo, após decisão do governo chinês de desvalorizar a moeda local, o yuan, ao menor nível desde março de 2011.
Na tentativa de recuperar a confiança do mercado, a China cancelou o mecanismo de suspensão automática de negociações com ações na Bolsa, o chamado "circuit breaker".
A China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil e serve de referência para investidores em mercados emergentes.
Economia dos EUA e petróleo
Nesta tarde, o governo dos Estados Unidos divulgou que a criação de vagas fora do setor agrícola no país somou 292 mil empregos em dezembro.
Com isso, a taxa de desemprego permaneceu em 5%, menor nível em sete anos e meio. Os relatórios de outubro e novembro foram revisados para cima para mostrar a criação de 50 mil vagas a mais do que anteriormente divulgado
Os preços do petróleo, que haviam atingido o menor valor em 11 anos e meio na véspera, chegaram a subir nesta sessão. O dia porém foi de variação entre positivo e negativo, o que deixou investidores cautelosos.
Inflação estoura meta em 2015
Pela manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgou a inflação oficial de 2015. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) encerrou o ano em 10,67%, muito acima do limite máximo da meta do governo.
O objetivo era manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, podendo oscilar de 2,5% a 6,5%.
Atuações do BC
Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de rolagem dos contratos de swap cambial (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos.
Até o momento, o BC já rolou o equivalente a US$ 2,823 bilhões, ou cerca de 27% do lote total, que corresponde a US$ 10,431 bilhões.
Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
(Com Reuters)
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