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Bolsa sobe e bate novo recorde; dólar fecha em queda, a R$ 3,842

Do UOL, em São Paulo

03/12/2018 17h12Atualizada em 03/12/2018 18h38

O Ibovespa, principal índice da Bolsa, fechou esta segunda-feira (3) em alta de 0,35%, a 89.820,09 pontos. Com isso, o índice atingiu sua maior pontuação de fechamento, superando o recorde anterior, de 89.709,56 pontos, alcançado na quinta-feira (29). Durante a sessão, o Ibovespa chegou a ultrapassar os 90 mil pontos, mas perdeu força no final da tarde.

O dólar comercial fechou em queda de 0,35%, cotado a R$ 3,842 na venda. Na sexta-feira (30), a moeda ficou praticamente estável, com leve baixa de 0,04%, e a Bolsa caiu 0,23%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.

Leia também:

Petrobras e Vale sobem; bancos caem

Entre os destaques da Bolsa, as ações da Petrobras (+2,84%) e da mineradora Vale (+2,48%) tiveram fortes ganhos. Por outro lado, os papéis dos bancos Bradesco (-1,72%), Itaú Unibanco (-1,25%) e Banco do Brasil (-1,19%) fecharam em queda. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.

Trégua em disputa comercial

Investidores acompanharam o mercado internacional após os presidentes dos Estados Unidos e da China terem concordado, no final de semana, em suspender novas tarifas comerciais por 90 dias.

A Casa Branca informou que o presidente Donald Trump disse ao presidente chinês, Xi  Jinping, que não aumentará as tarifas sobre US$ 200 bilhões em bens chineses para 25% em 1º de janeiro, como anunciado anteriormente.

Pequim, por sua vez, concordou em comprar uma quantidade não informada, mas "muito substancial" de produtos agrícolas, energéticos e industriais, disse a Casa Branca. Também concordou em "reduzir e remover" tarifas sobre veículos dos EUA para um nível abaixo dos 40% cobrados atualmente. 

Cenário interno

No Brasil, o mercado monitora o noticiário político, ainda à espera de um acordo sobre a cessão onerosa do pré-sal e de novas informações sobre o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que se recupera de uma infecção viral.

O Banco Central realizou nesta sessão leilão de 13,83 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de janeiro, no total de US$ 10,373 bilhões. 

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la nas próximas três semanas, como previu o BC em nota, terá feito a rolagem integral.

(Com Reuters)