Bolsa fecha acima de 98 mil pontos e bate recorde; dólar avança, a R$ 3,673
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, voltou a bater recorde nesta segunda-feira (4), fechando em alta de 0,74%, a 98.588,63 pontos. É a quinta alta consecutiva e a primeira vez que o índice termina o dia acima dos 98 mil pontos.
O dólar comercial fechou com valorização de 0,29%, cotado a R$ 3,673 na venda.
Na sexta-feira (1º), a Bolsa subiu 0,48%, a 97.861,27 pontos. O dólar fechou quase estável, com leve avanço de 0,09%, mas acumulou queda de 2,91% na semana.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
Gol dispara 8,27%
Na maior alta do dia do Ibovespa, as ações da Gol dispararam 8,27%, em meio a expectativas de que governo de São Paulo anuncie redução de imposto sobre combustível de avião.
Também fecharam em alta os papéis do Itaú Unibanco (+2,27%), do Bradesco (+2,22%), do Banco do Brasil (+1,9%) e da Petrobras (+1,13%).
Ações da Vale caem
No sentido oposto, as ações da Vale caíram 3,39%, em meio a dúvidas sobre o futuro da empresa após o rompimento da barragem em Brumadinho. Nesta segunda-feira, a Justiça determinou a suspensão das operações da mina de Brucutu, maior da companhia em Minas Gerais, com produção anual de 30 milhões de toneladas de minério de ferro.
Retorno do Legislativo
O mercado voltava suas atenções para o retorno das atividades do Legislativo. Na sexta-feira, conforme já era esperado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito presidente da Câmara. A surpresa ficou para o sábado (2), quando, após uma sessão tumultuada, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito para a presidência do Senado.
O nome de Alcolumbre divide o mercado. Há quem avalie que sua proximidade com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de quem é aliado, seja positivo para fazer caminhar a agenda de reformas. Por outro lado, participantes do mercado notam que o ministro da Economia, Paulo Guedes, apostava no nome de Renan Calheiros (MDB-AL), cuja experiência em negociação e articulação poderia servir para avançar a pauta econômica no Senado.
Com essa divisão, o mercado entra novamente em compasso de espera até que seja apresentado o texto da reforma da Previdência.
Cenário externo
No exterior, investidores acompanhavam os desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China. Na terça-feira (5), o presidente norte-americano, Donald Trump, deve discursar perante o Congresso. Dentre os temas que Trump poderá abordar está o impasse entre democratas e republicanos, que levou à paralisação parcial do governo dos EUA. Ele também deve atualizar parlamentares sobre as negociações comerciais com a China.
O mercado também tem no radar as negociações da premiê britânica, Theresa May, relativas à saída do Reino Unido da União Europeia, e a participação do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, em um evento na quarta-feira (6).
Atuação do BC
Nesta quinta, o BC vendeu 10,33 mil swaps cambiais tradicionais, que equivalem à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 1,033 bilhões do total de US$ 9,811 bilhões que vencem em março.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.