Em dia após atos golpistas, dólar tem alta de 0,41% e fecha a R$ 5,258
O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,41%, cotado a R$ 5,258. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), subiu 0,15%, aos 109.129,57 pontos, influenciado pela valorização das ações das Americanas (AMER3, +6,34%), CVC (CVCB3, +4,98%) e Gol (GOLL4, +3,94%).
Havia expectativa de como o mercado reagiria aos atos golpistas ocorridos em Brasília ontem: o Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram depredados por extremistas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).
Os investimentos ao longo do dia se mostraram indiferentes aos acontecimentos em Brasília.
- Na última semana, a Bolsa vinha fechando em queda após os primeiros movimentos do governo Lula (PT), embora tenha fechado a semana passada em alta.
- Segundo analistas, é esperado que os primeiros 100 dias do novo governo sejam de cautela para o mercado financeiro.
Por que o mercado não se abalou?
- "O mercado entende que o que aconteceu ontem, apesar de trágico, feio e humilhante para a história da República, não faz preço [não altera o mercado na Bolsa]", diz Matheus Spiess, analista da Empiricus.
- "Não vai ter ruptura internacional, não vai ter golpe", afirma.
- Os atos não representam uma mudança de política no Brasil, diz Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos.
- Para Ilan Arbetman, analista de research da Ativa Investimentos, a percepção de risco do país foi afetada, mas não interfere na capacidade de crescimento das empresas da Bolsa brasileira.
- Ainda assim, especialistas estão de olho no que irá acontecer nos próximos dias.
- "Serão dias tensos nos mercados e na nação até que o Planalto restabeleça a ordem e que os militares se posicionem de vez", diz o economista André Perfeito.
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