Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Inflação, o verdadeiro inimigo do brasileiro
Um monstro que assombra continuamente as vidas dos brasileiros voltou. A cada novo mês, vemos novas facetas dele, uma nova roupagem que derruba as armadilhas para retardá-lo e consolida a nova realidade de que veio para ficar.
A inflação é um conhecido de longa data de todos os brasileiros. Alguns conseguem lembrar os anos 90 e o cenário hiperinflacionário, ou mesmo períodos anteriores. Da década de 80 até 1994, o país sofreu por um período marcado por diversas alterações de moeda na tentativa de frear o processo hiperinflacionário, o que foi possível apenas com o Plano Real de 94.
Os mais novos não estão livres de memórias com ela. Anos como 2015, com inflação acumulada de 10,61%, já foram o suficiente para quem desconhecia seus efeitos senti-los na pele.
Problema não é exclusivo do Brasil
Todavia, esse monstro não está à solta somente na nossa vizinhança — mas sim decidiu se globalizar. Os países da América Latina já estão acostumados com os desafios de viver com índices inflacionários altos, porém essa é uma nova realidade para a maior parte dos países desenvolvidos. Esse não é um problema exclusivo nosso.
Mesmo que grande parte do problema inflacionário atual seja devido à tentativa de combate à pandemia do coronavírus, não muda o fato de que precisamos atuar para não piorar a situação.
A inflação é um problema, pois, além de tudo, ela acaba prejudicando mais ainda os mais humildes e necessitados, agravando muito os problemas socioeconômicos da população.
Tranquilidade difícil de ser atingida
Por mais que o governo brasileiro esteja sinalizando uma preocupação com o assunto através dos aumentos contínuos da Selic (taxa básica de juros), a tranquilidade não surge.
Em uma realidade como a nossa, com um longo histórico e traumas por conta desse inimigo, apenas combater pontualmente quando ele já ressurgiu e se estabilizou, não basta.
Medidas para precaver o retorno dela, bem como uma administração mais coerente dos recursos públicos são mandatórios. Infelizmente, a solução óbvia do problema é o que nunca veremos aplicado.
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