As companhias do setor de shopping centers que atuam no Brasil vivem um começo de ano agitado nos bastidores, com grandes players se mobilizando em busca de oportunidades de fusões e aquisições.
Confira a seguir o comentário de Felipe Bevilacqua, analista e sócio-fundador da casa de análise Levante Ideias de Investimento, sobre o tema. Todos os dias, Bevilacqua traz notícias e avaliações de empresas de capital aberto para você tomar as melhores decisões de investimento. Este conteúdo é acessível para os assinantes do UOL. O UOL tem uma área exclusiva para quem quer investir seu dinheiro de maneira segura e lucrar mais do que com a poupança. Conheça!
Com perspectiva de retomada do setor, administradoras de shoppings buscam ativos
A brMalls (BRML3) e a Ancar Ivanhoé —esta última, uma das maiores operadoras de shoppings do Rio de Janeiro— voltaram a conversar sobre um possível acordo que envolve uma fusão de parte dos ativos da Ancar junto ao portfólio da brMalls. Caso o negócio seja concretizado, a Ancar passará a deter cerca de 25% da brMalls.
Já a Aliansce Sonae (ALSO3), que em janeiro deste ano havia apresentado uma proposta de fusão com a brMalls, segue buscando formas alternativas de concretizar a operação, após ter adquirido cerca de 5% do capital da concorrente na Bolsa.
Há ainda uma outra negociação em andamento no setor que pode contribuir igualmente para mudanças no controle de alguns empreendimentos. Trata-se do portfólio de três shoppings da canadense Brookfield, que está à venda já há alguns meses e é alvo de rivais do setor, como a Iguatemi.
As negociações para venda incluem participações da companhia nos shoppings Higienópolis e Pátio Paulista, ambos em São Paulo, e no Riosul, localizado no Rio de Janeiro. Todos os ativos estão situados em áreas nobres e com preços elevados para o metro quadrado.
Essa série de negociações ocorre em um momento no qual as ações das empresas do setor de shopping centers seguem bastante descontadas. Entretanto, as empresas do segmento reportaram bons números referentes ao quarto trimestre de 2021, o que corrobora a perspectiva favorável que vemos para o setor como um todo.
Para 2022, são esperados resultados ainda mais fortes do que no ano anterior, tendo em vista que o momento mais crítico da pandemia do coronavírus parece ter ficado para trás.
Portanto, o momento é propício para que as administradoras de shoppings busquem oportunidades de combinação de negócios com outras empresas do setor, permitindo o melhor aproveitamento possível das sinergias existentes entre elas, e também para a aquisição de ativos que agreguem valor aos seus portfólios.
Este material foi elaborado exclusivamente pela Levante Ideias e pelo estrategista-chefe e sócio-fundador Rafael Bevilacqua (sem qualquer participação do Grupo UOL) e tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta de valor mobiliário ou promessa de retorno financeiro e/ou isenção de risco . Os valores mobiliários discutidos neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão realizar o processo de suitability para a identificação dos produtos adequados ao seu perfil de risco. Os investidores que desejem adquirir ou negociar os valores mobiliários cobertos por este material devem obter informações pertinentes para formar a sua própria decisão de investimento. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Os desempenhos anteriores não são indicativos de resultados futuros.
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