Em um cenário em que os entusiastas de criptomoedas têm buscado oportunidades no mercado, já que o preço do bitcoin variou pouco nas últimas semanas, uma criptomoeda tem potencial para chamar a atenção dos investidores nos próximos meses: a litecoin, ou LTC.
Quer saber um pouco mais sobre a litecoin e entender os motivos pelos quais ela pode superar o desempenho das criptos rivais em 2023? Vem com a gente!
O que é a litecoin?
A litecoin é uma das criptomoedas mais antigas do mercado. Ela foi criada em 2011 por Charlie Lee, ex-engenheiro do Google. Na época, ele formulou uma "versão leve" do bitcoin, ou seja, uma moeda digital capaz de realizar transações mais rápidas do que a criptomoeda que havia surgido em 2009.
A ideia de Lee fazia sentido: o bitcoin privilegia a descentralização em detrimento da velocidade, o que o torna pouco eficiente para pagamentos do dia a dia. Logo, os blocos com transações de bitcoin são acrescentados à rede a cada dez minutos pelos mineradores, mas as transferências podem demorar até uma hora e meia para serem confirmadas definitivamente.
Por outro lado, a litecoin processa os blocos de transações a cada 2,5 minutos, o que equivale a uma rede quatro vezes mais rápida do que a do bitcoin. Isso também faz com que o tempo de confirmação definitiva das transações seja mais veloz do que o concorrente.
No mais, ambas as redes são parecidas e confiáveis. O bitcoin continua sendo a criptomoeda mais popular do mercado, enquanto a litecoin é a sua alternativa mais rápida e barata, o que atrai entusiastas que estão em busca de velocidade na hora de negociar criptoativos.
Qual o diferencial da litecoin em 2023?
Assim como o bitcoin, a rede da litecoin dá "moedas" como recompensa aos mineradores, já que eles gastam tempo e dinheiro processando as transações. Essa é a única maneira pela qual novas moedas são criadas: a cada bloco, os mineradores recebem esse prêmio e decidem se vão mantê-lo ou vendê-lo no mercado.
Porém, as duas redes possuem um limite de oferta: a do bitcoin é limitada a 21 milhões de BTC, enquanto a da litecoin é limitada a 84 milhões de LTC. Para possibilitar isso, elas possuem um mecanismo conhecido como "halving": a cada quatro anos, a recompensa gerada pelos novos blocos é cortada pela metade. Com o corte na recompensa, se diminui a oferta de novas criptos com o passar do tempo, até que esse número chegue próximo a zero e não se consiga gerar novas moedas.
Historicamente, o halving é visto com bons olhos pelos investidores, já que, na prática, diminui a oferta de novas criptos no mercado. Com menos oferta e a manutenção da demanda, a tendência é de alta nos preços —e no caso da litecoin, o halving ocorrerá em agosto de 2023.
Por conta disso, é bom ficar de olho no preço da LTC; geralmente, a ação ocorre um pouco antes do halving, já que os especialistas antecipam o movimento de mercado. Além disso, é importante destacar que não há garantias de que o preço vai subir ou cair por conta do evento.
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