Governo libera verba e gasto da greve com militares deve chegar a R$ 193 mi
O governo federal liberou R$ 80 milhões para as Forças Armadas em razão da atuação dos militares durante a greve dos caminhoneiros, que começou na semana passada. A liberação consta na edição extra do DOU (Diário Oficial da União) publicada na noite da última quarta-feira (30). Com essa liberação, a ação dos militares durante a greve deverá custar em torno de R$ 193 milhões.
A Operação São Cristóvão foi iniciada no último dia 25, depois que o presidente Michel Temer (MDB) autorizou a ação GLO (Garantia de Lei e da Ordem) com foco na lberação de estradas e na garantia de abastecimento de alimentos e combustíveis pelo país.
Leia também
- Quem são os grevistas: pró-militar, pago pelo patrão ou com medo
- Vai viajar no feriado? Greve atrapalha planos de turistas e hotéis?
- Gasolina do Brasil é uma das mais caras? Há 76 países com valor maior
Inicialmente, o governo havia garantido R$ 113 milhões para a ação. Mas os militares argumentaram que a extensão da greve e o emprego de mais pessoal nas ações teria elevado os custos em pelo menos mais R$ 80 milhões.
Forças militares atuaram em diversos estados do Brasil com o uso de caminhões, veículos blindados e até helicópteros para fazer a escolta de comboios de caminhoneiros que queriam deixar os bloqueios nas rodovias.
De acordo com o Ministério da Defesa, a Operação São Cristóvão está sendo coordenada pelas Forças Armadas, mas conta com o apoio de 22 agências governamentais.
Ao longo da paralisação, ficou constatado que parte dos caminhoneiros defendia bandeiras como a intervenção militar em resposta à crise política.
O apelo pelas Forças Armadas entre os caminhoneiros causou preocupação no Palácio do Planalto. Havia o temor sobre como a possível complacência ou simpatia dos militares em relação aos grevistas poderia criar um clima de instabilidade dentro das próprias Forças Armadas.
O temor cresceu a tal ponto que, na última terça-feira (29), o ministro do GSI (Gabinete da Segurança Institucional), Sergio Etchegoyen, veio a público para rechaçar os temores de que militares poderiam estar cogitando um golpe. “Não vejo nenhum militar, não vejo Forças Armadas pensando nisso”, disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.