Dólar tem 3ª alta e encosta em R$ 3,90, de olho na Turquia; Bolsa sobe 1,3%
O dólar comercial chegou a atingir R$ 3,93 durante o dia, mas depois desacelerou e fechou esta segunda-feira (13) em alta de 0,86%, cotado a R$ 3,897 na venda. É o terceiro avanço seguido da moeda norte-americana e o maior valor de fechamento desde 5 de julho (R$ 3,934). Na última semana, o dólar teve valorização de 4,23%, a maior desde 19 de maio de 2017.
Em corretoras de câmbio de São Paulo, pela manhã, o dólar para turistas, que é mais caro que o comercial, já era vendido a R$ 4,10 no dinheiro vivo e a R$ 4,31 no cartão pré-pago, já considerado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,28%, a 77.496,45 pontos, após cinco baixas seguidas. Na sexta-feira (10), a Bolsa caiu 2,86%, a maior queda diária desde 7 de junho (-2,98%).
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Ações em alta
A maior alta do dia do Ibovespa foi da Kroton. Os papéis da empresa de educação saltaram 7,03%.
Entre os destaques, as ações da Petrobras (+2,3%), do Bradesco (+1,94%), da mineradora Vale (+1,1%), do Itaú Unibanco (+0,79%) e do Banco do Brasil (+0,47%) fecharam em alta. Essas empresas têm grande peso sobre o Ibovespa.
Tensões entre EUA e Turquia
Investidores continuavam cautelosos diante da situação da Turquia. O país anunciou nesta segunda-feira uma série de medidas para tentar conter a forte desvalorização de sua moeda, em um momento de tensão com os Estados Unidos e de desconfiança dos mercados. O temor de que a crise turca se espalhe pelos países emergentes fez com que o dólar subisse frente a outras moedas, como o rand sul-africano e o peso mexicano.
No Brasil, os investidores também mantinham o foco na cena eleitoral, na semana em que os candidatos à Presidência têm de registrar suas candidaturas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
(Com Reuters)
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