Bolsa sobe 1,1% e bate recorde; dólar fecha quase estável, a R$ 3,813
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 1,1%, a 98.903,88 pontos. É o maior patamar de fechamento na história, superando o recorde anterior, de 4 de fevereiro (98.588,63 pontos).
O dólar comercial terminou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,08%, cotado a R$ 3,813 na venda. É o menor valor de fechamento em mais de uma semana, desde 1º de março (R$ 3,78). O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, se refere ao dólar comercial. Para turistas, o valor sempre é maior.
CSN dispara 9,32%
Entre os destaques da Bolsa, as ações da siderúrgica CSN dispararam 9,32%, na maior alta do dia, em meio a expectativas favoráveis para a companhia com perspectivas de redução do endividamento e alta dos preços do minério de ferro.
Também subiram os papéis da Petrobras (2,69%), do Banco do Brasil (1,54%), da Vale (1,46%), do Itaú Unibanco (1,08%) e do Bradesco (0,96%). Essas empresas têm grande peso no Ibovespa.
Reforma da Previdência
O mercado estava cauteloso com os próximos passos da reforma da Previdência. Ainda hoje deve ser instalada a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, primeiro colegiado a analisar a proposta.
Líderes das bancadas, no entanto, já sinalizaram que a CCJ só votará o texto depois que o governo mandar ao Congresso a proposta de reforma previdenciária de militares, o que está previsto para 20 de março.
"O mercado ainda fica atento às declarações do [presidente da Câmara] Rodrigo Maia de que a votação na CCJ deve ser lá para o dia 27, 28 [de março]. Quanto mais se atrasa, pior é para a reforma", disse à agência de notícias Reuters o sócio-fundador do grupo Laatus, Jefferson Laatus.
Juros nos EUA
No exterior, investidores apostavam que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) deve manter a postura paciente na sua política de juros. Taxas maiores nos EUA poderiam atrair para lá recursos atualmente aplicados em outras economias, como a brasileira.
Apesar do otimismo em relação aos juros nos EUA, o noticiário sobre o "brexit" seguia no radar, com impacto negativo. Parlamentares britânicos decidiram hoje que não haverá saída da União Europeia sem acordo.
Atuação do BC
O Banco Central vendeu nesta sessão todos os 14,5 mil swaps cambiais tradicionais ofertados em leilão, equivalente à venda de dólar futuro. A operação visa postergar o vencimento de papéis que, inicialmente, venceriam em 1º de abril.
Em seis operações realizadas, o BC já rolou o equivalente a US$ 4,350 bilhões. O estoque a vencer em abril soma US$ 12,321 bilhões. O montante total de swaps vendidos pelo BC e de posse do mercado é de US$ 68,863 bilhões.
O novo presidente do BC, Roberto Campos Neto, tomou posse hoje, substituindo Ilan Goldfajn.
(Com Reuters)
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