Cemig tem maior alta entre 9 ações mais recomendadas em maio; veja lista
As ações preferenciais (PNs) da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) registraram alta de 14,5% em maio e terminaram com o melhor desempenho entre as principais recomendações feitas por analistas para o mês, segundo monitoramento do UOL Economia+.
No mesmo intervalo, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, subiu 6,16%. Os papéis da empresa, um dos destaques selecionados no mês passado, receberam três indicações de investimento.
Veja as variações acumuladas em maio dos nove papéis mais recomendados no período*, calculadas pela plataforma de informações financeiras Economatica.
- 1) Cemig PN (14,5%): divulgou lucro líquido de R$ 422,3 milhões no primeiro trimestre, ante prejuízo de R$ 68 milhões um ano antes.
- 2) Petrobras PN (13,8%): órgão fiscalizador do mercado não identifica irregularidades em eleição do conselho.
- 3) Itaú PN (7,5%): registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 63,6%.
- 4) Vale (5,3%): contabilizou aumento de 2.220% no lucro líquido (em dólares) do primeiro trimestre.
- 5) Rumo (3,4%): anunciou lucro líquido de R$ 175 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 274 milhões.
- 6) B3 (2,2%): apresentou alta de 22,5% no lucro líquido do primeiro trimestre, para R$ 1,25 bilhão.
- 7) Gerdau PN (0,3%): comunicou aumento de 1.016% no lucro líquido do primeiro trimestre, totalizando R$ 2,5 bilhões.
- 8) Marfrig (-5,3%): reportou lucro líquido de R$ 279 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 137 milhões.
- 9) Suzano (-11,6%): divulgou prejuízo líquido de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre, com queda de 79,5%.
*Levantamento feito com base nas carteiras recomendadas pelas seguintes instituições: Ágora Investimentos, BB Investimentos, BTG Pactual, Guide Investimentos, Mirae Asset Corretora, MyCap Investimentos, Santander Corretora e Terra Investimentos.
Cemig divulga lucro e cronograma para vender Taesa
O mês de maio trouxe notícias importantes envolvendo a Cemig, a começar pelo balanço financeiro do primeiro trimestre, que mostrou lucro líquido de R$ 422,3 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 68 milhões registrado em igual período do ano passado.
A companhia informou também que está organizando o processo de venda da participação total detida na transmissora de energia Taesa, por meio de um leilão, cujo edital será publicado na primeira quinzena deste mês.
Recentemente, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu que os clientes residenciais da Cemig não terão as tarifas reajustadas neste ano. Segundo dados do órgão regulador, este público representa quase 82% do total de consumidores da empresa. Para a classe de clientes cativos, haverá um aumento médio de 1,28%.
Ações da Suzano lideram perdas em maio
As ações da Suzano, uma das maiores produtoras integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina, registraram queda de 11,6% em maio —o pior resultado entre as mais indicadas por especialistas para o período.
Os papéis da empresa, assim como os da Marfrig —que recuaram 5,3%— foram as duas únicas recomendações em destaque com desempenho negativo no mês passado. Ambas tiveram três apontamentos de corretoras no intervalo.
Entre as principais companhias selecionadas por analistas para maio, a Suzano foi a única a reportar prejuízo no primeiro trimestre de 2021. A companhia divulgou uma perda líquida de R$ 2,7 bilhões no período, volume 79,5% menor no comparativo anual.
Em meados de maio, a Suzano anunciou um investimento de quase R$ 15 bilhões em uma nova fábrica de celulose, localizada no município de Ribas do Rio Pardo (MS). O empreendimento, denominado Projeto Cerrado, terá capacidade para produzir 2,3 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano e deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2024.
Os códigos e preços das ações citadas nesta reportagem podem ser conferidos na página de cotações do UOL Economia.
Este material não é um relatório de análise, recomendação de investimento ou oferta de valor mobiliário. Este conteúdo é de responsabilidade do corpo jornalístico do UOL Economia, que possui liberdade editorial. Quaisquer opiniões de especialistas credenciados eventualmente utilizadas como amparo à matéria refletem exclusivamente as opiniões pessoais desses especialistas e foram elaboradas de forma independente do Universo Online S.A.. Este material tem objetivo informativo e não tem a finalidade de assegurar a existência de garantia de resultados futuros ou a isenção de riscos. Os produtos de investimentos mencionados podem não ser adequados para todos os perfis de investidores, sendo importante o preenchimento do questionário de suitability para identificação de produtos adequados ao seu perfil, bem como a consulta de especialistas de confiança antes de qualquer investimento. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura e não está isenta de tributação. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço pode aumentar ou diminuir, a depender de condições de mercado, podendo resultar em perdas. O Universo Online S.A. se exime de toda e qualquer responsabilidade por eventuais prejuízos que venham a decorrer da utilização deste material.
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