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De quanto preciso para investir em ações? Como fazer esse investimento?

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/10/2021 04h00

Você tem ideia de como é investir em ações de uma empresa listada na Bolsa? Quanto você precisaria desembolsar para comprar uma ação? No Papo com Especialista, programa semanal e ao vivo do UOL, o economista César Esperandio explicou que o valor mínimo para investir na Bolsa é exatamente o preço de uma ação —e que esse preço varia muito.

"No mercado fracionário, você consegue comprar uma única ação", explicou. Leia abaixo a explicação do especialista e assista ao trecho do programa. O Papo com Especialista é um tira-dúvidas sobre investimentos exclusivo para assinantes e é transmitido toda quinta-feira, às 15h.

Como investir em ações?

Para investir em ações, primeiro, é preciso ter uma conta em corretora de valores.

Esperandio explicou que grande parte das corretoras de valores já reduziu ou deixou de cobrar a taxa de corretagem em transação de compra e venda de ações.

"Antes, você pagava essa taxa ao emitir uma ordem de compra ou de venda de uma ou mais ações. Sem essa taxa, a vida do investidor melhorou, principalmente a do pequeno investidor que quer apenas comprar uma açãozinha de uma empresa", afirmou o economista, que também é do canal Econoweek.

Após escolher em qual ação investir, você deve transferir o dinheiro (equivalente àquela ação) da sua conta no banco para sua conta na conta da corretora.

Ainda na plataforma da sua corretora, entre no "home broker" (sistema que conecta os usuários à Bolsa) e emita a ordem de compra da ação que você escolheu.

Quanto preciso para investir em ações?

Uma ação representa um pedacinho de uma empresa, mas os preços das ações não são comparáveis.

"Por exemplo: uma empresa vale R$ 1 milhão, e ela tem um milhão de ações na Bolsa; portanto, cada ação vale R$ 1. Outra empresa também está avaliada em R$ 1 milhão, mas tem apenas dez ações; cada ação valeria, então, R$ 100 mil", afirmou o especialista.

Ou seja, você pode encontrar ações por menos de R$ 1. Contudo, não se deve investir olhando apenas para o preço do papel.

"Não é esse o conceito. É preciso olhar vários outros indicadores, analisar todas as informações da empresa, antes de escolher uma ação para investir", declarou.

Renda fixa e renda variável têm lógicas diferentes

Ação faz parte do mercado de renda variável e tem lógica diferente da renda fixa. Na renda fixa, o mercado é de dívida. O governo ou alguma instituição financeira emitem um título de dívida para se financiar. Ou seja, é você quem empresta dinheiro para o governo, para um banco ou financeira, ou para uma empresa. Na renda variável, não é assim.

"Ao comprar ações, você se torna dono de um pedacinho de uma empresa, um micro sócio daquele negócio, e não sabe de quanto será sua renda. Isso porque a sua renda vem da distribuição de resultados da empresa naquele período. Se num período, a empresa não teve lucro, não tem distribuição de dividendos", disse.

Como sócio, você recebe resultados quando a empresa cresce ou amarga prejuízo quando ela não vai bem.

Papo com Especialista é toda quinta-feira

O programa Papo com Especialista é transmitido às quintas-feiras, das 15h às 16h, na página inicial do UOL, no UOL Economia e na página de Investimentos, e é exclusivo para assinantes. Reveja programas anteriores aqui.

Você pode enviar perguntas ao Papo pelo e-mail uoleconomiafinancas@uol.com.br —elas podem ser respondidas no programa.

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