Líder do PCdoB protocola pedido de CPI para investigar política de preços da Petrobras
BRASÍLIA (Reuters) - A líder do PCdoB no Senado, Vanessa Grazziotin (AM), protocolou na noite de terça-feira um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a política de preços praticada pela Petrobras, na esteira da crise deflagrada com a greve dos caminhoneiros desde a última semana.
Além apurar a política adotada pela estatal a partir de 2016, a CPI --que recebeu o apoio de senadores da base do governo-- pretende investigar a política de desinvestimentos adotada pela empresa e seus reflexos na composição dos preços dos combustíveis.
Leia também:
- Quem são os grevistas: pró-militar, pago pelo patrão ou com medo
- Gasolina do Brasil é uma das mais caras?
- Vai viajar no feriado? Greve atrapalha planos de turistas e hotéis
"As políticas adotadas pelo governo e pela Petrobras, nos últimos dois anos, têm se alinhado e balizado na lógica do mercado internacional, descolando-se do interesse nacional e da nossa população", argumenta o requerimento.
"A política em curso de desinvestimento da Petrobras não atende ao interesse nacional. A empresa está sendo desintegrada com o plano de negócios", diz o documento.
Já recebido pela Mesa do Senado, o requerimento de criação da CPI precisa agora ser lido em plenário, de forma a iniciar a contagem de prazo para retirada ou acréscimo de assinaturas.
Pelas regras da Casa, senadores têm até a meia-noite do dia da leitura do requerimento em plenário para decidir sobre suas assinaturas. Encerrado esse período, líderes de bancada indicarão os membros de seus partidos que integrarão o colegiado.
O requerimento foi protocolado, segundo assessoria de Grazziotin, com 29 assinaturas, algumas delas de senadores governistas. Para ser criada uma CPI no Senado, são necessárias no mínimo 27 assinaturas, o equivalente a um terço da Casa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.